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O trabalho realizado pela Prefeitura de Rio Branco, após o vendaval da última sexta-feira (6), começou ainda na hora da forte chuva, quando os ventos variaram entre 75 e 90 quilômetros por hora, e se estenderá por toda a semana. Equipes das secretarias de Serviços Urbanos (SEMSUR) e Meio Ambiente (SEMEIA), Empresa Municipal de Urbanização (EMURB) e Defesa Civil Municipal (COMDEC) atuaram em parceria com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual no atendimento a mais de 200 ocorrências registradas pelo CIOSP, para retirada de mais de 100 árvores caídas, telhados desmoronados, retirada de entulhos e desobstrução de dispositivos de drenagem. Até agora já foram recolhidos 246 toneladas de árvores e entulhos de várias localidades. Foram mais de 82 viagens das caçambas.
No sábado (7), o dia de trabalho liderado pelo prefeito Marcus Vianacomeçou às seis horas da manhã, na sede da SEMSUR, com as máquinas, caminhões e equipes a postos: 45 garis e margaridas, 7 coordenadores de equipes e 50 equipamentos (tratores, máquinas e caçambas. Depois de uma rápida reunião de planejamento das ações, os homens da SEMSUR foram a campo para continuar o trabalho nos pontos mais afetados, como o Calçadão da Benjamin Constant, Mercado do 15 e região da Baixada.
No Centro, as equipes da SEMSUR e SEMEIA agiram rápido, removendo as árvores para que os camelôs voltassem a comercializar seus produtos ainda no sábado. O mesmo ocorreu também no Mercado do Quinze e na Praça Povos da Floresta, próximo ao Palácio Rio Branco.
No Bairro João Eduardo, o trabalho das equipes se concentra na retirada do telhado de um prédio residencial, que foi arrastado pelo vento e caiu em cima de duas casas, sendo que uma delas foi totalmente destruída.
O trabalho de sexta, sábado e domingo teve continuidade desde as seis horas da manhã desta segunda-feira (9), quando as equipes da SEMSUR, EMURB e SEMEIA voltaram a campo. O trabalho da SEMSUR se concentrou no centro da cidade e outros pontos como a Baixada, região da Gameleira, todas as praças da região central, mercados municipais e as principais vias estruturantes.
A SEMSUR também iniciou nesta segunda-feira a limpeza de um córrego que atravessa os bairros Quinze, Cidade Nova, Triângulo e Alzira Cruz.
Três equipes da Secretaria de Meio Ambiente, compostas por 20 pessoas, atuaram em 20 pontos da cidade de sexta-feira até esta segunda-feira. Após o fim de semana, o trabalho realizado iniciou no Segundo Distrito e na região da Sobral, ainda na retirada de árvores e podas. De acordo com o secretário Aberson Carvalho, o serviço deverá se estender pelos próximos dias. “É certo que algumas árvores poderiam estar ocas, mas o problema foi causado pela força do vento de cerca de 90 quilômetros por hora”, explicou o gestor. Aberson esclarece que os moradores podem acionar o CIOSP por meio do numero 190 se detectarem risco de queda de árvores em seus quintais.
Ainda nesta segunda-feira (9), a Defesa Civil Municipal elabora o Relatório de Sinistro, que vai enviar a Secretaria de Cidadania e Assistência Social (SEMCAS). É esse laudo que dá início ao trâmite de reposição de itens para as famílias, como telhas para recompor os telhados. A secretária Dôra Araújo explica que a assistência às famílias dada pela Prefeitura está amparada na Lei do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – que permite que o poder público auxilie famílias em caso de sinistros, como ventanias, enchentes incêndios. São os benefícios eventuais previsto na Lei.
Sete escolas municipais foram atingidas pelas fortes chuvas e ventos da última sexta-feira (6): Ana Turan, Willy Viana e Francisca Leite, na Cidade Nova; Raimundo Hermínio de Melo, no Santa Cecília; Francisca Aragão, no Manoel Julião; Frei Peregrino, no Aeroporto Velho; Cecília Meireles, no Nova Esperança; e Francisco Bacurau, na Vila Betel. O secretário Municipal de Educação, Márcio Batista, destaca que todas as unidades de ensino já foram reparadas e limpas e as aulas ocorrem normalmente nesta segunda-feira, 9.
Na sexta-feira (6) choveu em uma hora o volume de 112 milímetros – o que significa 72% do esperado para todo o mês -, e os ventos variaram entre 75 e 90 quilômetros por hora. O coordenador da Defesa Civil Municipal, Cel. BM George Santos, cita que nesta fase de transição entre o período seco e o de chuvas, com dias muito quentes, há a possibilidade de que novos eventos como esse se repitam. “Nossas equipes estarão a postos caso esse fato se repita”, completou.