O Poder Judiciário mandou soltar, sob fiança de R$ 20 mil, o professor Jacks Aroldo Batista Pessoa, preso na quarta fase da Operação Labor, da Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento com um esquema que desviou milhões de reais dos cofres públicos de Brasiléia. A decisão foi do juiz Clovis Lodi, daquela Comarca.
Segundo a PF, Aroldo, que faz parte da equipe da prefeita do PT, Fernanda Hassem, ao lado de comparsas, praticou os crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de capitais, consistente em causar dano aos cofres públicos e satisfazer interesses particulares com a obtenção de lucro fácil e irregular.
O preso, que foi secretário de Brasiléia, conseguiu demonstrar à Justiça que não possui mais nenhum vínculo com os membros da organização criminosa, e não ocupa cargo comissionado na estrutura do município. Josué estava preso preventivamente também por ordem judicial.
Fora das grades, Aroldo terá de comparecer mensalmente à sede do juízo e informar as atividades que estiver desenvolvendo. Além disso, está proibido de frequentar bares e estabelecimentos similares, devendo permanecer em casa a partir das 19 horas salvo em caso de trabalho ou para frequentar a igreja. Ele não poderá viajar por mais de 15 dias sem autorização.
Ainda, proibição de manter contato pessoalmente ou através de terceiros com os demais representados e com as testemunhas destes fatos. Por fim, o magistrado determinou o desbloqueio de R$ 3.584,55 da conta salário do autor do pedido de liberdade provisória.