Após 12 dias, os funcionários dos Correios no Acre continuam em greve. Uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considerou abusiva a paralisação, determinou que 80% dos trabalhadores atuassem, sem prejuízos maiores à sociedade. Os funcionários dos Correis estão em greve há duas semanas.
Segundo documento da Fentect enviado na semana passada para a base, “o objetivo da empresa é prolongar a negociação até o dia 11 de novembro, data em que passa a valer a Reforma Trabalhista” e a precarização das relações do trabalho passa a ser legal.
Além de apresentar um índice bem inferior ao que os trabalhadores pleiteiam (3%), a empresa quer implementar uma mensalidade para que os trabalhadores tenham direito à assistência médica. Outra questão preocupante está relacionada à reforma trabalhista, que entra em vigor a partir de 11 de novembro.
Os Correios têm prorrogado discussões importantes para os trabalhadores para, assim, negociar o ACT com base no projeto que altera mais de 100 cláusulas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Funcionários reivindicam um aumento de 8% dos salários. A respeito da privatização do setor, planejada pelo Governo Federal, os trabalhadores afirmam que o papel dos Correios é social, em lugares que a iniciativa privada não tem interesse de chegar.
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