Segunda-feira é o dia universal da preguiça, segundo alguns. É o dia de recomeçar, de iniciar aquela dieta, voltar à academia e tals.
Nessa segunda, meu diálogo vem de recomeços necessários que deixarei para comentar em outra hora. Por agora vamos falar de outubro, o nosso mês mais quente que agosto, com bandeira vermelha na conta de luz – ainda mais cara – aumento da gasolina e a importante campanha de prevenção ao câncer de mama.
Vamos começar pelo mais importante: outubro é o mês de chamar atenção de todas as mulheres sobre a importância não só do autoexame, mas de todos os exames da mama. E quem vos fala sabe do que fala. Em maio do ano passado comecei a fazer meus exames anuais de saúde. Era para ser rotina. Pois bem. Comecei com um exame de mamografia e ultrassom BI-RADS 0 e cheguei ao 4-A. vale dizer que do 4-B em diante já são os casos considerados malignos. Foi um período bem delicado. Além de ultrassom e mamografia, fiz exames de sangue, biópsia e avaliações até fechar um diagnóstico que envolvia uma decisão bem no outubro rosa de 2016: controle de três e três meses dos nódulos identificados – um com risco de malignidade – ou cirurgia.
Com apoio do meu clínico Rinauro Santos – pense num médico que é anjo da guarda forever – e de minha médica-amiga Priscila Farias, optei pela cirurgia. Não é uma escolha fácil. É uma escolha necessária. Retirei três nódulos de duas mamas. Todos benignos. Um bem grande. A cirurgia deixou marcas para que eu não esqueça que prevenção é bom e dependência da fé – que graças a Deus nunca me faltou – é quem nos sustenta nos dias de adversidade.
Preciso dizer que tive uma dura recuperação, pois cai naquele bendito risco de que uma cirurgia é uma cirurgia e, por mais simples que seja, há risco. Além do apoio incondicional da minha família, dos amigos e, principalmente, da minha médica Priscila, superei a dificuldade e os percalços. Hoje, passados um ano da cirurgia, estou bem. Uma amiga que descobriu nódulos na mesma época precisou fazer uma cirurgia mais radical, pois havia malignidade. Como o diagnóstico foi rápido, hoje como eu, está muito bem graças a Deus.
Sigo fazendo exames para controle e acompanhamento médico necessário. Mas é prevenção. E é essa visibilidade à prevenção que o outubro rosa nos dar. O câncer é o mal que mais acomete a glândula mamária — 28% do total de tumores —, sendo o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil. Esses dados não são meus. São do Instituto Nacional de Câncer (Inca), segundo o qual, a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Quanto mais cedo, porém, o diagnóstico, mais chances de cura. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.
Nesse mês tão quente para nós acreanos, que tendemos a ter mais de um sol para cada cidadão, onde a raiva desses aumentos absurdos da conta de energia, do preço da gasolina e das altas temperaturas tende a dominar nossas emoções e comentários, faço aqui um apelo à mulherada para que se toque, literalmente, da importância da prevenção ao câncer de mama. Não basta usar um lacinho rosa na lapela, encher suas redes sociais de cards, fotos e engajamento na campanha. Fundamental é ir ao posto de saúde, ao seu(sua) ginecologista e realizar os exames necessário.
E sabe porque o autoexame é tão importante? Porque segundo pesquisa do Inca, de 2016, 66,2% das descobertas da doença ocorrem pelas próprias pacientes. Cuide-se. Prevenção é o melhor remédio. E para dar ênfase à essa importância repito: câncer de mama mata, mas se tratado precocemente, a cura ocorre em 95% dos casos.
Boa segunda-feira a todos!
Recol Farma
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Pablo Charife e a turma que faz sucesso nas redes sociais
Robertha Moura e Jackie Pinheiro, duas amigas queridas que fazem sucesso por onde passam