Está proibido dentro do PSDB se falar em candidatura à vice-governador. A informação foi passada ontem à coluna pelo deputado federal Major Rocha (PSDB)- foto -, para quem esta é uma página virada no partido, que vai cuidar da sua reeleição à Federal e montar uma chapa competitiva para deputado estadual. O deputado federal Alan Rick (DEM) tentou esta semana receber o apoio do PSDB para ser indicado como o nome para vice na chapa da oposição e levou a porta na cara. “Não discutimos este assunto e não avalizaremos o nome de ninguém, escolham quem quiserem”, foi a resposta que teria recebido de dirigentes tucanos. A informação que a coluna tem é que Alan estaria forçando a barra, pressionado pelo DEM, para ser o vice, mesmo sabendo que a sua indicação não é simpática aos outros dirigentes da coligação. Poderia estar trabalhando a sua reeleição – tem o que mostrar – mas erra ao ficar querendo ser o vice goela abaixo. Se fosse o nome preferido teria sido o único a ser convidado. Um raciocínio amador. Um moço inteligente não percebeu ainda que ser vice não é pessoal?
QUESTÃO DE ÉTICA
Quando falo que o deputado federal Alan Rick (DEM) força a barra em querer ser vice não é nenhuma ilação. Como são conversas e não declarações em entrevistas, o que tenho ouvido informalmente de dirigentes da oposição contrários ao seu nome, não publico por ética.
ESTE É O QUADRO REAL
A forçada de barra para Alan Rick (DE) ser vice, na verdade, tem como principal personagem o ex-prefeito Tião Bocalon que, politicamente, não está errado. Quer se livrar do Alan para ser o único candidato a deputado federal pelo DEM. Este é o principal motivo que embute a briga.
OU TERÁ PROBLEMAS NA CAMPANHA
Para não passar para o PSDB que foi menosprezado, a única saída lógica para o PP, seria o senador Gladson Cameli (PP) escolher um nome de sua confiança e que não seja do PSDB e DEM. Qualquer movimento nomeando um nome de um dos dois partidos terá problema na campanha. E o Gladson está numa situação cômoda para ele escolher um nome alternativo, já que tem ainda quatro anos no Senado. Só um terceiro nome o deixará tranqüilo na eleição.
PARA NÃO SER DESELEGANTE
O Marcus Alexandre prima em retornar chamadas. Mas, liguei sexta-feira para saber da transição na PMRB. Só veio o retorno ontem, por meio de uma secretária com um questionário de perguntas, como se eu estivesse num confessionário, para não ser deselegante desliguei. Está se sentindo governador? Deve ser isso que o Marcus Alexandre está pensando.
OUTRO ASSUNTO
O outro assunto que ia lhe perguntar era sobre a denúncia de superfaturamento contra a prefeitura na contratação de serviços de limpeza, o dobro do que paga o Estado. A acusação, bem documentada, foi feita pela deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Vai cancelar? Ou não?
DISPARIDADE GIGANTE
Há uma disparidade sem tamanho entre os preços pagos pelo Estado e pela PMRB.
UMA SINGELA SUGESTÃO
Que tal filiar o Cabide no PMDB e conseguir a sua nomeação para Superintendente do INCRA?
NÚMERO SUFICIENTE
O governo tem votos suficientes para aprovar um novo projeto retirando a emenda que concede um plantão de 600 reais aos enfermeiros, depois da patuscada que se meteu ao sancionarem uma Lei sem antes ler o seu conteúdo. Foi o cúmulo da preguiça de reler.
SEJAMOS REALISTA
Por maior que for a sua boa vontade não há como o governo bancar o pagamento de um plantão para um enfermeiro a 600 reais. Até os deputados da oposição têm o entendimento, mas vão votar contra o novo projeto que reduz o valor. A base governista tem maioria.
PEDIDO ESPECIAL
Foi feito um pedido especial do governador Tião Viana para que o PV aceitasse as filiações do Diretor do DETRAN, Pedro Longo, e do ex-deputado federal Henrique Afonso. São dois nomes de moral ilibada. Mas o que está valendo mais nas eleições no Acre é a compra de votos.
SECRETÁRIOS CANDIDATOS
Pedro Longo, Glenilson Figueiredo, Sawana Carvalho, Gemil Junior, Emylson Farias, Silvia dos Pequenos Negócios, Henry Nogueira, Sibá Machado, Edvaldo Magalhães, são secretários do governo que estão previstos para deixar os seus cargos em abril para disputar a eleição.
O JOGO É BRUTO
Na Indonésia, que o governador Tião Viana vai visitar, o seu presidente tem como marca registrada o pagamento de prêmios aos policiais que matam traficantes e usuários de drogas. A Indonésia não tem nada a ensinar a país algum, quanto ao menos ao distante Acre.
PÉ FINCADO
O presidente do PP, José Bestene, está com o pé fincado de que a discussão sobre o vice do senador Gladson Cameli (PP) só venha a acontecer depois de abril do próximo ano. Pelo PP e a maioria dos aliados foi colocada uma pedra em cima. Apenas o DEM mostra rebeldia com a decisão.
ALIANÇA REAFIRMADA
A ex-prefeita Toinha Vieira e o ex-deputado José Vieira, fortes lideranças de Sena Madureira, fizeram questão de nesta última visita do governador Tião Viana ao município, reafirmarem a aliança para 2018. O candidato declarado da dupla é o prefeito Marcus Alexandre.
AO INVÉS DE LAMENTAR, TRABALHA
Tenho visto a choradeira de prefeitos por causa de ramais sem trafegabilidade. Ao invés de chorar o prefeito Tião Flores está com quatro frentes de recuperação de ramais e já recuperou até aqui 350 quilômetros dessas vias rurais. Quando se tem planejamento a gestão funciona.
INVESTINDO EM ESPORTE
O prefeito Marcus Alexandre entregou ontem mais uma quadra esportiva. Fica no loteamento Carandá, na Regional da Baixada da SOBRAL. A obra é fruto de recursos próprios e de uma emenda do senador Jorge Viana. Investir no esporte é uma forma de ajudar a juventude.
REVOLTA NO INCRA
Conversei com um vizinho, antigo servidor do INCRA, que me revelou haver uma revolta pela forma como o advogado Eduardo Ribeiro foi forçado a deixar o cargo. Tinha boa relação com os efetivos do quadro. O novo Superintendente não será recebido com flores, previu o amigo.
PONTUAL E INDIVIDUAL
O fato de um ocupante de cargo de confiança da prefeita Fernanda Hassem ter sido envolvido nesta ação da PF é pontual e individual. Não lhe atinge. As investigações são sobre fatos supostamente acontecidos em gestões passadas, sobre os quais não tem responsabilidade.
COM A PALAVRA, O MP
Chega a informação que a prefeitura de Plácido de Castro não tem um Portal de Transparência completo e detalhado, como determina a legislação. Este é um assunto para o MP investigar.
PRIMOR DE ARTIGO
Assinaria embaixo e recomendo o artigo do meu colega Archibaldo Antunes numa abordagem perfeita sobre esta discussão da decisão de um magistrado liberando a reorientação sexual no atendimento pelos psicólogos. O artigo está no AC24horas, no setor de opinião.
BELO REFORÇO
O apoio do casal Toinha Vieira e Zé Vieira será um belo reforço ao candidato ao governo da FPA, por um motivo incontestável: os votos que conseguirem arrebanhar iriam para a oposição.
ESTE É O PROBLEMA
Um amigo engenheiro que veio esta semana de Cruzeiro do Sul pela BR-364 revelou que os serviços executados pelo DNIT não são de má qualidade, mas que a questão é que existem poucas frentes de serviço, o inverno está na porta, e não há recursos para a ampliação.
PAREDES TÊM OUVIDO
Certo político que vai disputar cargo majoritário pela oposição anda fazendo sondagens sobre o nome do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, para uma chapa majoritária. O Acre é terra de muro baixo. O que se é dito nos bastidores, não demora e vaza para a coluna.
TERÁ QUE COLIGAR
O PDT terá que coligar com outro partido que tenha deputado. Nenhum candidato novo que almeje ser eleito entrará no PDT para ser escada dos deputados Heitor Junior e Jesus Sérgio.
PROBLEMA SÉRIO, FALTA UMA VARINHA MÁGICA!
Em engenharia ou se tem dinheiro para executar uma obra ou não se tem. O superintendente Thiago Caetano é um moço qualificado, esforçado, mas não possui uma varinha mágica para fazer nascer dinheiro. O recurso que tem disponível é pouco para o volume da obra da BR-364. Para trabalhar no trecho entre Tarauacá-Cruzeiro do Sul, pelo que dizem os políticos da bancada federal não existe nenhum valor alocado para executar ações nesta parte da rodovia. E é muito improvável, com o contingenciamento determinado pelo presidente Temar, que os nossos deputados federais e senadores da situação consigam alguma suplementação orçamentária para ampliar os trabalhos. Só um imbecil torceria para o fechamento da BR-364, no inverno,mas a questão é financeira. E isso poderá sim comprometer o tráfego na 364.
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