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Mailza Gomes poderá ser o prêmio de consolação para o PSDB ou DEM

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Pouca gente sabe quem é Mailza Gomes (PP). Eu também tenho poucas informações sobre ela. Posso dizer que é a suplente do senador Gladson Cameli (PP), esposa do ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes (PP), evangélica, ainda jovem e simpática. Quanto aos seus atributos políticos não posso falar nada. Mas a “quase desconhecida” Mailza está no olho do furacão da sucessão ao Governo do Acre, em 2018. Caso Gladson, seja realmente candidato, e consiga vencer, ela será senadora. Já imaginaram a importância? Por isso, pelas conversas de bastidores, seu nome tem sido cogitado para se filiar no PSDB ou no DEM. Uma solução para acalmar as disputas pela vice de Gladson.


Claro que isso tem que ser combinado também com os eleitores. Na minha visão, o resultado eleitoral de 2018 está muito longe de uma definição. Tanto a oposição quanto a FPA têm chances reais de levar a fatura.


Entenda o caso
O PSDB quer indicar o vice e o DEM também. Em algum momento Gladson prometeu aos dois partidos essa prerrogativa. Isso gerou uma confusão doida que se acalmou nos bastidores com o famoso “deixa pra lá” porque tem muita água ainda pra rolar por debaixo da ponte até as convenções. Então alguém tirou o nome de Mailza da cartola para tentar acalmar os ânimos e poderá funcionar.

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Silêncio estranho
O deputado federal Major Rocha (PSDB) sempre muito contundente silenciou em relação a esse “rolo” do vice. Já afirmou abrir mão da indicação. Mas essa atitude ainda poderá gerar muitas dores de cabeça na oposição. Não sinto o tucano tão desapegado como parece. Pegou uma “bola nas costas” e vai ficar tudo certo?


Seria mais tranquilo para a oposição se ele estivesse protestando. Aguardem!


Em nome do pai e do filho…
A oposição está saindo do campo político e entrando no familiar. Um dos nomes cogitados pelo PSDB para ser vice é o do demissionário superintendente do INCRA, Eduardo Ribeiro, que deve deixar o PMDB. Por outro lado, o seu pai Valmir Ribeiro, presidente do TCE, é um dos vices defendidos pelo presidente do PP, José Bestene.


O tempo é o senhor
Numa coisa eu concordo com o que o Bocalom (DEM) me falou outro dia. A oposição precisa de um plano B.


E se o Gladson não quiser ser o candidato por algum motivo? Na vida não existe um roteiro perfeito sem combinar previamente com o destino.


Imprevisibilidade
O Gladson como qualquer ser humano pode simplesmente mudar de ideia. Mudanças de planos acontecem. Ele ainda tem mais quatro anos de mandato e, por algum motivo, pode achar melhor permanecer no Senado, ou qualquer outra coisa.


O mesmo do outro lado
Também não é 100% certo que o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), seja o candidato ao Governo da FPA. As “coisas do destino” não escolhem partidos e nem personalidades. E se o Marcus na hora H achar melhor cumprir o mandato que o povo da Capital lhe deu como prefeito? Existem ainda outros infinitos possíveis motivos para desistir.


Precipitação
Acho que tanto o Gladson quanto o Marcus anteciparam muito o processo sucessório e se tornaram vidraças muito cedo. A política no Acre tem sido feita ao revés.


Ao invés de primeiro se debater um projeto para o Estado, as forças políticas, preferem escolher nomes.


Personalizam o processo deixando pouca margem para atender os verdadeiros interesses da população.


Não estou aqui pra agradar
Não gosto da maneira como tem sido conduzido o processo sucessório no Acre. Esse jogo de personalidades é enfadonho. Ninguém fala dos objetivos maiores de uma gestão pública. Preferem se concentrar nas benesses do poder com a distribuição de cargos para os apaniguados. E assim a vida segue…


Unha e carne
O senador Sérgio Petecão (PSD) e o deputado Rocha se tornaram “parças”. Num recente programa televisivo da Capital estavam trocando passes. O objetivo é marcar gols com a reeleição de um para o Senado e o outro para a Câmara. O goleiro a ser vazado pelos dois é o Márcio Bittar (PMDB).

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Que conversa…
O deputado federal Alan Rick (DEM) teve um encontro, esses dias, com o ministro da Educação Mendonça Filho. Foi lá pedir para o ministro restringir o debate sobre a questão de gênero nas escolas.


Alan teme que os estudantes queiram usar seus “nomes sociais” e possam entrar em conflito com os pais. Que perda de tempo. Deveria ter pedido ao ministro recursos para a melhoria das escolas municipais e estaduais do Acre.


Incomodado
Não sei porque o Alan se preocupa tanto com a minoria LGBT. Entendo a sua defesa da família tradicional. Mas será que aqueles que fizeram as suas opções sexuais diferenciadas não têm famílias? Também não acho que é na infância que alguém se decide pela sua sexualidade. Então essa questão de usar o “nome social”, na fase escolar, não tem sentido.


Surreal
Pior ainda foi a politização do tema. Na nota enviada à imprensa Alan diz o seguinte: “A família e a infância como instituições têm sofrido repetidos ataques da esquerda brasileira, que se preocupa muito mais com as demandas de uma minoria e não hesita em desrespeitar valores caros ao resto de nós.” E completa:


“Há evidente esforço da esquerda em destruir famílias, colocando até filhos contra pais em instância legal”.


Muito além da ideologia
Essa questão da opção sexual é pessoal. Não tem nada a ver com a esquerda ou a direita. Menos ainda com a religiosidade. Existem homossexuais de esquerda e de direita, evangélicos, católicos e ateus, pais e mães de família.


Acho que o Alan Rick tem outros temas muito mais relevantes para debater com ministros e na Câmara dos Deputados. Afinal ele é um representante do povo acreano que sofre com problemas de segurança, de saúde e de educação. Não é mesmo?


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