A polêmica decisão judicial que abriu brecha para a terapia da chamada “cura gay”, cuja repercussão ganhou as redes sociais, foi tema também de debate na Câmara de Vereadores de Rio Branco nesta semana. Não me surpreende que o tema tenha sido levantado ao parlamento municipal por iniciativa do petista Gabriel Forneck. Mais adiante esclareço esse ponto.
Antes, vamos tratar da esperada reação à liminar da justiça por parte do presidente da Associação dos Homossexuais do Acre, o Sr. Germano Marino, que não perde uma oportunidade sequer de se pôr sob os holofotes da mídia.
Tão logo noticiou-se que o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, concedera a liminar que torna legalmente possível a oferta, por parte de psicólogos, da chamada reversão sexual, popularmente conhecida por “cura gay”, Germano tratou de criticar a psicóloga Cláudia Correa, favorável à medida.
Não sei dizer se a “reversão sexual” é possível, como também a Ciência não sabe explicar por que alguns sentem atração por pessoas do mesmo sexo. Para mim, homem gostar de homem ou mulher de mulher é um fato indiferente. Defendo que cada um faça o que bem entender da própria vida, desde que obedecidas as regras socialmente convencionadas na forma da lei.
Necessário explicar que o conheço pessoalmente o Sr. Germano, a quem sempre dispensei tratamento respeitoso e afetuoso, sendo retribuído por ele da mesma maneira.
A despeito disso, o Sr. Germano, certa feita, tomou a surpreendente iniciativa de me bloquear no Facebook em decorrência de um debate franco e civilizado em torno de um fato – que não vem ao caso – sobre a causa que ele defende, e da qual eu discordava em determinados pontos.
Mas isso é o de menos. O importante a ressaltar aqui é a incoerência de quem – de forma inconsciente ou não – vive de pregar a diversidade, mas acaba por repudiar as divergências.
Ora, se a alguns é dado o legítimo direito de viver sua homossexualidade, a outros também cabe a prerrogativa de condenar esse estilo de vida.
Querer obrigar a aceitação geral de práticas que para alguns são impróprias devido às suas crenças religiosas ou convicções pessoais é agir de forma ditatorial. E é essa contradição que me preocupa num movimento que prega a liberdade de escolha, mas cujos integrantes, em sua maioria, a ignoram – ou fingem não percebê-la.
Feitas essas considerações, voltemos ao vereador Forneck, simpatizante do movimento LGBT. Petista, Forneck, como todos os demais integrantes da esquerda, são fervorosos defensores dos movimentos gays – e estes, em geral, retribuem essa solidariedade em forma de apoio político aos primeiros.
A História global mostra, em profusão, que os gays, apoiadores das ideologias que levaram aos regimes socialistas ou comunistas em países como China, União Soviética, Cuba, Albânia, Sibéria, Cazaquistão, Bulgária e Hungria, entre tantos outros, foram constantemente denunciados, perseguidos, demitidos do emprego, presos, humilhados, censurados, deportados e até castrados e executados.
A propósito, dia desses, numa altercação virtual com um autodenominado comunista de Tarauacá, usei esse argumento, e como resposta fui chamado de “burro” e “jornalista rola bosta da direita”. Retrucado por mim através de uma entrevista feita com o deputado federal Jean Whyllys (PSOL-RJ), ao jornal A Tarde, na qual ele confirma a perseguição aos gays nos países de regime autoritário de esquerda, o sujeito nem sequer teve a hombridade de se manifestar – e ainda menos de reconhecer que o ignorante, no caso, era ele.
Não que o petista Gabriel Forneck seja partidário do maniqueísmo usado por sanguinários como Fidel Castro, Mao Tse-Tung, Stálin e o romeno Ceausescu, só pra citar alguns – não obstante minha argumentação fazer parecer que sim.
O caso é outro. Germano e Forneck dividem não apenas as mesmas ideias sobre o movimento LGBT, como ambos gostariam que todos nós aceitamos suas verdades absolutas.
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