O ex-senador Nabor Júnior, uma das figuras mais prestigiadas no PMDB do Acre não vai comparecer na festa de filiação do pré-candidato ao senado pela legenda, o ex-deputado Márcio Bittar, que acontece na noite desta sexta-feira (15) em Rio Branco. Nos bastidores, alguns políticos e militantes chegaram a comentar que o peemedebista não viria porque não compactua com o mal feito e teria sido aconselhado a não se juntar com Romero jucá, que é acusado de envolvimento em diversos escândalos quando ocupou cargos públicos e mandatos.
A reportagem de ac24horas entrou em contato com Nabor Júnior. O ex-senador disse que “não tem o menor fundamento. Na verdade, eu estava com disposição de ir. O Flaviano me convidou, o Márcio me convidou, mas acontece que minha mulher adoeceu, né, e eu não posso sair daqui agora. Expliquei para o Flaviano, expliquei para o Márcio também. Essa é a razão principal de eu não ter ido. Não sei nem se o Romero Jucá vai, ele ficou de ir, é? Eu não estava nem sabendo se ele vai ou não. Você quem está me falando agora. Antes nem o Flaviano me falou que ele ia”.
Questionado pelo aparente clima de animosidade entre os principais líderes de partidos que integram o bloco de oposição, Nabor Júnior disse que “é próprio do clima político que estamos vivendo no país e no Acre. É o clima de incerteza, de quem vai ser candidato, de quem não vai, que antecede todo período eleitoral, mas acho que isso aí vai ser superado até a realização das convenções. No próximo ano, os partidos que fazem oposição ao governo do PT, provavelmente vão estar unidos. A oposição só tem a possibilidade de sobreviver se os partidos se unirem, se não unir não tem não”.
Nabor Júnior mantém o otimismo quanto a um possível triunfo das oposições após 20 anos de hegemonia do PT. “Se tiver unida poder vencer. Os resultados das eleições estaduais anteriores comprovam isso. Quando Márcio Bittar foi candidato a governador, por exemplo, ele chegou bem próximo. Foi uma disputa bem equilibrada. Por isso, eu sempre digo que vai depender da união das oposições. Se não houver união dificulta mais. Na política é preciso muito diálogo, respeito, ponderação e organização para que o sucesso eleitoral possa ser alcançado”, destaca.
Apesar dos escândalos em nível nacional, Nabor Júnior ainda credita na força política do partido no Estado do Acre. “O PMDB saiu fortalecido das ultimas eleições. Se tiver o mesmo desempenho das últimas disputas eleitorais, ele tem a possibilidade de eleger um bom número de deputados estaduais, deputados federais e provavelmente um senador. Tudo vai depender da união dos partidos em torno de um objetivo comum”. Perguntado se teria possibilidade de ele participa da campanha do próximo ano no Acre, o ex-senador foi enfático: “Não, não, provavelmente não”, finaliza.
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