Finalmente os deputados de oposição e situação se uniram em torno do mesmo discurso na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Eles se revezaram na tribuna da Casa, na manhã desta quarta-feira (13) para criticar os trabalhos executados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na BR-364 e afirmar que a rodovia poderá fechar e isolar os municípios do interior do Acre.
O oposicionista Luiz Gonzaga (PSDB) disse que ninguém sabe onde os serviços de recuperação anunciados desde o ano passado estão sendo executados. “Por sinal, retiraram os asfalto e até agora não colocaram um palmo de asfalto de volta”. Ele alerta que o combustível para os geradores que fornecem energia vai pela estrada. Como é que os empresários vão abastecer seus comércios?”.
O parlamentar tucano afirma que há muita conversa do diretor do DNIT, Thiago Caetano e pouco serviço executado até o momento. “Só se vê a conversa: a estrada vai sair. Precisamos ver isso na realidade, com máquinas trabalhando e colocando o asfalto onde foi retirado, porque de conversa tá todo mundo de saco cheio, ninguém aguenta mais de tanta conversa”, desabafa Luiz Gonzaga.
Segundo ele, a população do interior do Acre depende da BR. “Estou solicitando uma audiência pública para o superintendente explicar qual a real situação. É só promessa, vem ministro aqui e diz que tem dinheiro, vem secretario geral do DNIT diz que tem dinheiro, Cadê esse dinheiro? Porque ninguém ver máquina trabalhando nessa pista?”, questiona o deputado do bloco de oposição.
O governista Jesus Sérgio (PDT) disse que está indignado com a forma que a empresa contratada pelo DINIT está trabalhado. Ela questiona os motivos da empreiteira ter iniciado as obras pelo trecho que oferecia tráfego e deixado os trechos com os maiores atoleiros para trabalhar depois. “os piores trechos estão do Jurupari a Massipiria, de Feijó a Tarauacá e Tarauacá a Liberdade”.
Jesus Sérgio sugere que diante do possível fechamento da BR, os aviões búfalos da FAB sejam solicitados para levar alimento para Tarauacá e Feijó. “Se a BR fecha, a passagem vai custar R$ 800 e cada quilo de excesso, será cobrado R$ 4. Portanto, fica aqui minha manifestação pedindo que o DNIT coloque mais frente de trabalho, não só para jogar barro, mas fazer um trabalho conclusivo”, finaliza.
O deputado Jonas Lima (PT) criticou a falta de máquinas trabalhando na BR no trecho de Tarauacá a Cruzeiro do Sul e falou que a empresa contratada não consegue trabalhar porque “venceu uma licitação baixando em 30% no valor. Tinha que ter 200 carretas puxando brita para poder dar acesso, mas nunca passou de 30 a 40 carretas, o valor pago não compensa aos caminhoneiros”.
Para o petista, o DNIT já tinha que ter repactuado com a empresa para cancelar parte do contrato para outras empresas entrarem na obra. “A população de Vale do Purus e Vale do Juruá é quem vai sofrer. Se essa BR fechar vai ser um caos. Os empresários do Vale do Juruá não estão preparados. Hoje eles não têm mais balsa e capital de giro para colocar mercadorias em balsas e passar 40 dias para receber a mercadoria. Nós tínhamos que fazer uma conversa com o governo a respeito da BR. Nos juntar, darmos as mãos para defender os interesse de uma população de mais de 150 mil habitantes sejam preservados”, finaliza Jonas Lima.
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