O ex-líder dos governos de Dilma e Lula, ambos do PT, e ex-ministro do Planejamento do governo de Michel Temer, do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB), que é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) decorrentes das apurações das operações Zelotes e da Lava Jato, além de denunciado por organização criminosa, vem ao Acre para prestigiar a festa de filiação do ex-deputado Márcio Bittar ao PMDB.
O evento acontecerá no próximo dia 15 de setembro às 19h no auditório da Livraria Paim, em Rio Branco. O convite que sendo distribuído pelos dirigentes peemedebistas acreanos destaca que a festa de filiação do dissidente tucano terá a participação do presidente do PMDB nacional, senador Romero Jucá, que também é apontado como um dos articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT.
Em 2005, após três meses à frente do Ministério da Previdência, no segundo mandato do ex-presidente Lula, Romero Jucá precisou deixar a pasta. Ele sofreu grande desgaste com a divulgação de um episódio envolvendo a cessão de fazendas fantasmas para quitar empréstimos que somavam 18 milhões de reais do Banco da Amazônia feitos a uma empresa da qual era sócio nos anos de 1990. Ele nega.
O Supremo Tribunal Federal estaria investigando ainda o caso do ex-servidor da Receita Federal João Gruginski, um delator da Operação Zelotes, que investiga, entre outras coisas o tráfico de influência no Congresso Nacional, afirmou que lobistas teriam repassado 60 milhões para o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá e para o à época presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Segundo reportagem publicada em El País, no âmbito da Lava Jato, delatores afirmam que o peemedebista recebeu propinas oriundas do setor elétrico. O empresário Ricardo Pessoa, da UTC, disse em sua delação que o senador pediu 1,5 milhão de reais para a campanha eleitoral de um de seus filhos, que disputava o cargo de vice-governador em Roraima. Jucá nega qualquer envolvimento nos esquemas.
O senador do PMDB é acusado de favorecer mineradoras ao propor regulamentação de mineração em terras indígenas. Ele é acusado de legislar em causa própria, já que sua filha Marina Jucá é sócia da Boa Vista Mineração. Jucá é investigado pela PGR por ter supostamente agido para beneficiar outra mineradora, a Vale S/A, ex-Vale do Rio Doce, maior empresa do setor no Brasil. O processo corre em segredo de Justiça.
Na época que ocupou a presidência da Funai em 1986, Jucá autorizou que os indígenas firmassem contratos com madeireiras para que a mata nativa fosse explorada, o que segundo especialistas ampliou o ritmo da degradação ambiental nas reservas. Também é creditada a ele a decisão que reduziu o território destinado aos índios Yanomami a limites inferiores aos definidos pela própria Funai anteriormente.
O apoiador de Bittar também autorizou a venda e permuta de madeiras nobres apreendidas para as próprias madeireiras em troca de serviços e benfeitorias nos territórios indígenas. Nos últimos meses, Jucá vem sendo bombardeado por denuncias. O procurador Rodrigo Janot denuncia Romero Jucá por propina de R$ 150 mil da Odebrecht em troca de ajuda na tramitação de Medidas Provisórias.
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