O deputado federal Major Rocha (PSDB/AC) esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 11, com os promotores Fernando Régis Cembranel e Bernardo Fiterman Albano, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Acre, responsável pela Força Tarefa da Operação Midas, que prendeu e denunciou 19 pessoas, entre servidores públicos e empresários, por estarem fazendo parte de um suposto esquema criminoso que desviava recursos da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb).
No encontro com o membros do Geaco, Rocha reapresentou denuncia feita no ano passado à Procuradoria da República e a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Acre sobre os custos da Nova Estrada da Floresta, que segundo o parlamentar, apresentou problemas desde a sua inauguração. De acordo com Rocha, a nova denuncia visa subsidiar o trabalho de combate à corrupção no Estado.
Rocha protocolou denuncia destacando que em dezembro de 2015 a Nova Estrada da Floresta” teve sua primeira etapa entregue pela prefeitura de Rio Branco com intuito de melhorar o sistema viário da cidade. Segundo o deputado, a primeira fase da obra contou com a duplicação de 1.270 metros, ao custo total de R% 7,9 milhoes, mas que poucos meses depois a estrada já passava por reparos da Operação Tapa Buracos, executada, segundo o deputado, pela Emurb, gerenciada na época pelo então diretor Jackson Marinheiro. “A obra foi entregue e pouco tempos depois já vinha sofrendo reparos e isso leva a crê a péssima qualidade da obra executada que merece uma investigação minuciosa. Quem deveria fazer reparos deveria ser a empresa contrada para a obra e não a prefeitura de Rio Branco, através da Emurb”, questionou o deputado.
Os promotores receberam toda a documentação das mãos de Rocha e prometeram analisar o conteúdo.
Ao tomar conhecimento da movimentação de Rocha na Sede do Geaco, a Prefeitura de Rio Branco informou que a manutenção executada na Estrada da Floresta em 2015 pela Empresa Municipal de Urbanização (EMURB), conforme esclarecimentos encaminhados à época ao MPF, é de responsabilidade da empresa Bessa Construções que contratou a EMURB, empresa de economia mista, para realizar os reparos na referida Estrada. A secretaria de Obras Públicas encaminhou ao MPF cópia do contrato feito pela empresa Bessa a EMURB, disse o Departamento de Comunicação da PMRB.