O tratamento dos vírus das hepatites que eram realizados no Acre com antivirais, basicamente o interferon e a ribavirina, que tem muitos efeitos colaterais e cura cerca de 50% a 70% das pessoas infectadas será substituído pelos novos inibidores de protease. Portadores do vírus da hepatite, independente da carga viral, farão uso dos novos inibidores de protease Sofosbuvir e Declatasvir, disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A informação é do deputado Heitor Júnior (PDT), que representou o parlamento acreano e a APHAC, durante uma reunião que debateu os novos protocolos de hepatites do Ministério da Saúde, que decidiu que os novos medicamentos serão disponibilizados aos pacientes tratamentos mais precoces. “A notícia é muito boa para os pacientes do Acre. Todos as pessoas diagnosticados farão uso da medicação independente da carga viral”, destaca Heitor Júnior.
Segundo o parlamentar, após a realização dos exames que estão sendo disponibilizados pela rede pública de saúde estadual e municipal, além dos que são realizados na APHAC, os diagnosticados com fibrose F-2 farão tratamento imediato com os novos inibidores de protease, tratamento realizado em três meses, sem efeitos colaterais, que possibilita a cura em 100% dos casos. O novo tratamento é dado como um ganho dos movimentos organizador do Brasil.
“As estatísticas comprovam o sucesso do tratamento revolucionário que zerou o vírus da hepatite em 552 pessoas que ficaram curadas com o novo tratamento da hepatite C. A medicação permitiu um tratamento livre de efeitos colaterais, já que são feitos com comprimidos, sem uso de injeção. Um tratamento mais simples, rápido e com muito mais chance de cura. Antes, curávamos em torno de 30 ou 40% dos pacientes. Hoje, 90% dos pacientes”, diz Heitor Júnior.