Mais um capítulo das investigações que apuram a atuação de uma suposta organização criminosa que estaria desviando recursos públicos da empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco – EMURB -vem a tona com exclusividade pelo ac24horas. Desta vez, a Policia Federal solicitou recentemente a lista completa com o nome de todos os servidores comissionados da empresa municipal. A PF apura, com base em denuncias e até mesmo uma delação premiada, que um suposto esquema forte de funcionários fantasmas instalado na repartição. A suspeita é que presidentes de bairros, cantores sertanejos e até mesmo garotas de programa recebiam salários sem trabalhar.
Segundo apurado pela Policia Federal, parte desses cargos serviam como moeda de troca eleitoral para apoiar um determinado candidato a deputado federal que se elegeu em 2014, mas que não teve seu nome ainda revelado. As investigações apontam que um comitê eleitoral teria sido montado dentro da Emurb. A expectativa é que nos próximos meses os envolvidos sejam denunciados.
A policia federal quer saber se todos esses acontecimentos teriam ocorrido durante a gestão do ex-presidente Jackson Marinheiro – nomeado em 2011 e exonerado em 2016 -, que recentemente foi denunciado pelo Ministério Público do Estado por peculato e crime ambiental. Ele é apontado em investigação do Ministério Público do Acre de ser o operador de um suposto esquema de realização de despesas pela EMURB. O conjunto indiciário na época apontava para a existência de um esquema criminoso de desvio recursos por meio de três frentes de atuação na área de Compras – execução fraudulenta dos contratos de fornecimento de bens (insumos em geral); Combustível – execução fraudulenta dos contratos de fornecimento de combustível e Medições – execução fraudulenta dos contratos de prestação de serviço de locação de veículos e máquinas, mas até agora a denuncia formal não foi apresentada a justiça.
Os indícios, de acordo com o MP, dão conta de que, ao tomar posse no cargo, Jackson formou e nomeou uma equipe de sua confiança para ocupar cargos estratégicos da empresa e em seguida teria cooptado diretores e outros servidores. “Com isso, a suposta organização criminosa teria conseguido alcançar setores estratégicos e sensíveis da EMURB, tanto na área operacional quanto na área administrativa, que permitiriam, em tese, a manipulação de documentos e informações relativos à realização de despesas da empresa sem a correspondente contraprestação de serviços pelos contratados”, explica documento produzido pelo MP para pedir autorização da justiça para executar a Operação Midas, que prendeu Marinheiro em setembro de 2016. O então gestor foi solto logo em seguida.
As investigações que correm no ambito da Policia Federal são referentes a possíveis crimes eleitorais. Já a que tramita em ambito estadual, sob responsabilidade do Ministério Público do Acre e Policia Civil, é referente a suposta improbidade administrativa.
EXONERAÇÃO:
Em outubro de 2016, logo após o escândalo da Emurb, o novo diretor Edson Rigaud, fez um pente fino e exonerou mais de 200 comissionados da pasta. Ele foi nomeado pelo prefeito Marcus Viana com o intuito de moralizar a empresa, após o ex-diretor Jackson Marinheiro ter sido preso. Na época, a prefeitura de Rio Branco alegava que Marinheiro já havia sido exonerado três meses antes da Operação Midas.
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