Os deputados de oposição e situação repercutiram na tribuna da Aleac na manhã desta terça-feira (29), a suposta condenação do prefeito de Rio Branco, Marcus Viana (PT) e do engenheiro Sérgio Nakamura, ex-diretores do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), que teriam que devolver aos cofres públicos mais R$ 260 milhões de recursos da pavimentação da BR-364, trecho Tarauacá/Rio Liberdade.
“Aqui está mais uma prova da má gestão de recursos, não estou dizendo que é verdade, mas é mais uma pista de porque nós não temos a rodovia. Podemos constatar que recursos não faltaram. O recursos foi mal empregado. Essa é mais uma pista de quem são os responsáveis por não termos uma rodovia. Se esse cidadão concorrer a governador começo a ficar preocupado”, disse Gerlen Diniz, deputado que faz a defesa de Gladson Cameli e do diretor do DNIT.
“Os acreanos foram induzidos a acreditar que os chineses iriam investir numa ferrovia que ia cortar o estado de uma ponta a outra. Agora, eles criticam o senador Gladson Cameli, os deputados de oposição, tentando jogar a maior vergonha dos governos petistas nos ombros da oposição. A prova que o dinheiro público não é usada de forma correta é essa condenação. O governo federal tentar reaver pelo menos uma parte do dinheiro que foi colocado na BR”, enfatiza Diniz.
O deputado da base do governo petista, Jesus Sérgio (PDT) também falou sobre a condenação de Marcus Viana. “Parace que tudo tem que ser mal feito, que tudo tem que ser descartável para ser refeito. Como é que o governo faz uma rodovia e as empresa não tem obrigação de fazer a manutenção? Como é que as empresas constroem as vias da ruas do povo, que estão destruídas, e as empresas não têm responsabilidade para fazer a recuperação?”, questiona o governista.
Segundo Jesus, as pequenas empresas que trabalham no interior são obrigadas a fazer a recuperação de falhas técnicas, mas as grandes empresas não estariam cumprindo os contratos. “Não podemos aceitar que o dinheiro do cidadão seja jogado no lixo da forma que esta sendo jogado. Peço ao Depasa que acione a empresas que construíram as ruas do programa Ruas do Povo, da mesma forma que o governo deveria acionar as empresas que construíram a BR”.
O governista aproveitou o discurso para alfinetar o secretário Sibá Machado. “O polo moveleiro de Tarauacá está se destruindo e os marceneiros não podem ocupar o local. “Peço ao secretário Sibá Machado, que olhe com carinho para os marceneiros de Tarauacá, que estão sem um local adequado para trabalhar, enquanto o polo moveleiro que foi iniciado está lá parado. Investiram dinheiro público numa estrutura que está se acabando sem ser usada”, finaliza Jesus Sérgio.
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