No seu discurso, no ato de filiação do deputado federal Alan Rick (DEM), o presidente do DEM, ex-prefeito Tião Bocalon (DEM), criticou a decisão do PP e aliados de somente discutir a indicação do vice na chapa ao governo pela oposição, a partir do próximo ano. Em reunião interna do partido, Bocalon (foto) tomou a posição de que vai esperar até o fim de setembro, se não houver uma decisão sobre a escolha, deverá anunciar um candidato ao governo e outro para senador. O assunto foi discutido com a cúpula nacional do DEM, que deu todo apoio ao ato. A posição dos aliados contrariou os interesses do DEM de ver o nome de Alan ser mencionado como o candidato a vice-governador na sua festa.
Nem uma palavra
Os dirigentes do DEM saíram frustrados com o senador Gladson Cameli (PP) que, nem tocou na escolha do seu vice no ato de filiação do deputado federal Alan Rick (DEM), na última sexta-feira. Gladson não mencionou o assunto durante o seu discurso. Esperavam uma manifestação a favor de Alan para seu vice. Sairam da reunião revoltados com o desfecho nada favorável.
Amplamente divulgado
Já tinha sido amplamente divulgado que por decisão da maioria dos partidos de oposição que, a escolha do vice só se dará em 2018? Bocalon não pode reclamar, sabia disso.
Olha o golpe!
Na sua breve passagem pelo Acre o senador Agripino Maia (DEM) deu carta branca à direção regional do DEM a tomar qualquer decisão sobre a chapa para senador e governador. E usou um argumento de golpe para derrubar o presidente Temer e colocar no seu lugar o deputado federal e presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM). O Temer não resistirá às denúncias que estão a caminho e não completará seu mandato, disse aos aliados do Acre.
Mostrou pouca importância
Um amigo do DEM lamentava ontem numa conversa o fato do presidente do PMDB, deputado federal Flaviano Melo, ter mandado para representar o partido no ato a sua assessora Claudia Pinho, ao invés de um integrante do PMDB do alto escalão. “Foi um desprestígio”, disse. “A gente esperava a presença dele”, reclamou.
Calendário mantido
A coluna buscou informação junto à direção dos demais partidos da aliança da oposição sobre estes fatos e a nova ameaça do DEM e teve como resposta que, o calendário para as discussões sobre quem será o vice será mantido para o próximo ano porque quer a maioria.
Não aceita imposições
O presidente do DEM, Tião Bocalon, tem sido muito criticado entre os dirigentes da oposição. Não por lutar para indicar o nome de Alan Rick (DEM) para vice da chapa majoritária, mas pela forma impositiva como vem agindo, de ameaçar com retaliações se não vier a ser atendido.
“Fosse eu mandava saírem”
Conversei ontem com um dos mais importantes dirigentes da oposição sobre as novas ameaças do DEM e, eu ouvi o seguinte: “se eu fosse o Gladson Cameli mandava o DEM lançar candidato a governador e a senador do partido, em nenhum dos casos iriam longe”.
Entraria no governo sem moral
Ainda durante a conversa, este dirigente, com sua vasta experiência política alertou que, se o senador Gladson Cameli (PP) aceitar a pressão da a indicação de vice e ganhar o governo ficaria sem moral para governar, porque novas pressões por secretarias iriam acontecer.
Não tem espaço para terceira via
“Luis Carlos, no Acre não há lugar no momento espaço para um nome ao governo como terceira via capaz de desbancar a polarização do Gladson Cameli e o Marcus Alexandre. Quem for para o enfrentamento com os dois já entra sabendo que não terá chance, observou a fonte.
Meu pirão primeiro
Escutei de dois bons amigos deputados da oposição de que, se não tiverem a ajuda que esperam para as suas campanhas dos dois candidatos a senadores para as suas campanhas de reeleição, não terão cerimônia em fazer parceria com o candidato ao Senado, deputado Ney Amorim (PT), pelo segundo voto. “Eu vou dizer isso na cara dos dois”, prometeu um dos deputados.
Enfim, livre das amarras
O prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores, enfim, conseguiu tornar a prefeitura adimplente e daqui para frente poderá receber recursos sem o fantasma de ver os órgãos federais bloquear os repasses. Foi uma luta que vinha travando desde o primeiro dia do seu mandato.
Festa dos buracos?
Recebi e-mail perguntando: “Crica, porque ao invés de Festival de Praia, o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, não faz um Festival dos Buracos, como forma de comemoração aos buracos que tomaram conta das ruas da cidade”? Fica ao prefeito Bira a sugestão do leitor.
Chapa própria
Os pequenos partidos estão todos correndo para ter chapa própria na disputa de vagas para a Assembléia Legislativa. Cansaram de se aliar aos partidos grandes para servir de escada.
Ebó na encruzilhada
Já fez acenos, ofereceu café da manhã, o presidente do PHS, Manoel Roque, já fez de tudo para tentar filiar a chefe do gabinete do Tião Viana, Márcia Regina, no partido. O próximo passo será um despacho na encruzilhada com farofa, galinha e vela preta, para ver se lhe amansa e se filia.
Mais como representatividade
A figura da Márcia Regina em um partido funciona mais como uma pessoa da mais alta respeitabilidade, já que; voto não tem, porque nunca foi candidata a nada para ser avaliada pelo quesito político. Quem dará o tom da sua filiação será o governador Tião Viana.
Cetro eqi
O presidente do PDT, Luiz Tchê diz estar que certo que o partido é quem apontará o nome do vice na chapa do provável candidato ao governo da FPA, Marcus Alexandre. Defende a tese EQI- Eu Que Indico. Vice tem que combinar antes com o candidato ao governo. A última palavra tem que ser sempre a sua, porque se ganhar a eleição tem que ter um nome da sua confiança ao seu lado por quatro anos. Se aceitar qualquer um poderá se complicar.
Casa é dignidade
Quando se entrega uma casa a uma família que jamais poderia comprar um imóvel na iniciativa privada, se está dando a esta família dignidade. É o caso das mais de 200 casas entregues pelo governador Tião Viana na Cidade do Povo, o maior empreendimento imobiliário com a parceria do poder público, que já ocorreu nos governos da FPA.
Precisa reforçar o policiamento
Falta à secretaria de Segurança manter um efetivo policial constante na Cidade do Povo, que se tornou um dos bairros mais perigosos da cidade, ao ponto dos taxistas recusarem corrida para o local, porque são inúmeros os assaltos sofridos naquela região.
Peregrinação pelo interior
Sem alarde, o prefeito Marcus Alexandre tem participado de reuniões no interior com lideranças dos partidos que integram a FPA. Não esperou o anúncio oficial do seu nome, porque sabe que precisa firmar a sua imagem fora de Rio Branco, onde já está consolidada.
Fora do PT
É consenso entre os dirigentes da FPA e da própria cúpula palaciana de que o vice na chapa de governador não deverá sair do PT, porque soaria como uma decisão antipática. Acabou o tempo em que o PT poderia indicar um poste numa chapa majoritária e recebia aplausos.
A importância do vice
Costuma se dizer que, o vice em uma chapa majoritária não é nem nome de rua. Não é bem assim. Veja o caso Dilma e Temer. E agora o caso do prefeito Marcus Alexandre, que deixará o cargo em abril para disputar o governo e será sucedido por uma pessoa equilibrada, como a professora Socorro Ney. Por isso há sempre que haver precaução na definição do nome do vice.
Bem articulada
Quem está bem articulada para a disputa de uma vaga na Assembléia Legislativa é a publicitária Charlene Lima (PTB), com o nome bem trabalhado em Sena Madureira e começando a montar estrutura na Capital e demais municípios do interior.
Ninguém quer
Mesmo que sejam mantidas as coligações proporcionais, não se conhece um partido na FPA que queira fazer uma aliança com o PT e por um forte motivo: a chapa petista é recheada de nomes fortes com uma média eleitoral de cinco mil votos. E com a máquina do governo.
Peixes da Amazônia
Estão fazendo um carnaval sem sentido com a “Peixes da Amazônia”. O fato de um lote de peixe ter sido considerado impróprio para o consumo acontece em qualquer indústria alimentícia. No caso da “Peixes da Amazônia” foi um caso isolado entre as milhares de toneladas que já foram vendidas no mercado interno ou exportado. Não se pode pinçar este episódio para atingir a empresa como um todo. Grandes empresas de produção de carros vez por outra convocam seus consumidores a trocar determinada peça que saiu com defeito da fábrica. E o mundo continua a girar. É o caso da empresa acreana, que é muito maior do que um fato único em sua linha de industrialização de pescados. Não devia haver nem mais a discussão.
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