Após o desentendimento que teve com um militante do PC do B, dentro da Câmara de Vereadores, o vereador N. Lima (sem partido) apresentou uma indicação à mesa diretora da Casa sugerindo que seja proibido o acesso de pessoas não autorizadas ao corredor do prédio que dá acesso ao plenário da Casa e que seja disponibilizada uma “sala exclusiva para receber o público”. “Uma sala exclusiva para receber militantes e o público”, pediu N. Lima.
O desentendimento aconteceu anteontem. O militante comunista havia ido à Câmara para ser recebido pelo líder do prefeito na Câmara, Eduardo Farias (PC do B). Antes de ser recebido, ele ficou na galeria da Casa fazendo gestos obscenos para o vereador N. Lima, que discursava a favor de Jair Bolsonaro. Logo após a sessão, o rapaz, autorizado a acessar a sala de reuniões da Casa, discutiu com N. Lima na porta do plenário por causa do discurso que o parlamentar acabara de proferir. ““Ele me agrediu. Me chamou de estuprador, que o Bolsonaro é estuprador”, afirmou Lima.
Ontem, Eduardo Farias defendeu o militante e disse que “N. Lima faltou com a verdade. Ele não chamou N. Lima de estuprador e não entrou no plenário.”
Para Eduardo Farias, N. Lima se equivoca ao tentar restringir a entrada de pessoas na “Casa do Povo”. “Entrou pelo debate de que não ia poder entrar.”