O narcotráfico na região da fronteira do Acre foi o tema principal da reunião nesta segunda-feira, 21, em Brasília, entre o presidente da República, Michel Temer, o governador Sebastião Viana, a desembargadora Eva Evangelista, o procurador geral de Justiça do Ministério Público, Osvaldo D’Albuquerque, o secretário de Segurança, Emylson Farias e o prefeito Marcus Viana, além de ministros de Estado do setor de Justiça e Segurança Pública.
Viana fez um relato sobre a crise que o estado enfrenta e a guerra contra o narcotráfico nas regiões de fronteira na Amazônia.
O governador informou que houve uma compromisso do governo Federal de uma ação contundente na fronteira e o aceno para o presídio federal no Acre.
“Estamos aqui com os poderes de Estado e o Ministério Público para tratar sobre o mais grave problema do Brasil que é o narcotráfico na Amazônia. Nós temos um gasto dos estados com segurança pública da ordem de R$ 10 bilhões para este exercício orçamentário, enquanto o custo de orçamento da União para o país está em torno de R$ 8 bilhões, o que mostra que há um problema que sobrecarrega os estados da Amazônia e o Acre que possui mais de 1.800 quilômetros abertos para a passagem quase livre do narcotráfico”, disse o governador.
Osvaldo D’Albuquerque entregou ao presidente Temer um relatório sobre as vulnerabilidades do estado na fronteira reforçando a necessidade imediata de uma ação prática no combate ao tráfico.
“Entregamos ao presidente o relatório feito pelo nosso Núcleo de Apoio Técnico, referente a um estudo realizado pelo observatório de análise criminal do MPAC, voltado às vulnerabilidades das fronteiras. Esse estudo reforça os argumentos de que temos um problema sério relacionado ao tráfico de drogas, e traça um diagnóstico relacionado a estes problemas e seus impactos no crescimento das organizações criminosas no Acre”, informou procurador-geral.
O secretário de Segurança, Emylson Farias, falou da importância da união contra “a criminalidade a partir do olhar do Exército, das forças de segurança da União e das forças de segurança do Estado do Acre”.
O Tribunal de Justiça, de acordo com a desembargadora Eva Evangelista, está preocupado com o tráfico de drogas, o primeiro de uma série de outros crimes.
“Porque o tráfico traz fundamentalmente a violência como um todo, onde nós temos na classificação de processos em primeiro lugar o tráfico, depois roubos, furtos e violência doméstica. Ou seja, todos os crimes que vem em segundo, terceiro e quarto grau estão interligados à questão do tráfico de drogas”, disse.
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