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Governo ameaça caçambeiros de cancelamento de contratos caso não terminem protesto

O governador Sebastião Viana usou uma medida enérgica na manhã desta sexta-feira, 18. O chefe do Palácio Rio Branco deu 60 minutos para que os caçambeiros e proprietários de máquinas que prestam serviços para o governo do Acre e que desde ontem fecharam a entrada do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), terminem o manifestação que cobra do Estado uma divida com categoria na casa dos R$ 6 milhões.


O ultimato do governo foi revelado pelo sindicalista Julio Farias. De acordo com o Sindicato que defende os trabalhadores, o governo informou que caso a manifestação não termine, iria rescindir os contratos e contratar novas empresas para prestarem serviço no Acre.


A suposta ameaça não foi confirmada pelo diretor-geral do Deracre, Cristovam Moura, que se limitou apenas a informar que o Estado já tentou se reunir na quinta-feira, 17, com o sindicato em duas oportunidades, mas não conseguiu êxito na negociação. “Estamos tentando abrir um canal de diálogo”, disse.


Os caçambeiros exigem que o Estado deposite pelo menos 50% do valor da divida para que a manifestação que dura mais de 24 horas termine. Caso o problema não seja resolvido nas próximas horas, os sindicalistas pretendem bloquear as principais pontes de Rio Branco.


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