ac24horas – Deputado Jenilson como você acha que deve ser o processo de escolha de vice na FPA?
Jenilson Leite – É precisa olhar para a representatividade dos partidos que compõe a nossa Frente. Nós achamos que diante da realidade e da força que os partidos foram acumulando o PT chegou à condição na FPA de poder indicar o candidato ao Governo e os dois ao Senado, o que nos coloca em boas condições de disputa com as outras forças de oposição. Mas achamos que existem três espaços, os dois suplentes ao Senado e a vice que requerem um olhar diferenciado. É preciso interagir com os demais partidos da FPA para que assim todos se vejam em condições de poder durante as eleições impulsionar a sua militância em prol desse projeto.
ac24horas – Mas você não acha que o fato do PT indicar os principais cargos na chapa majoritária, governador e dois senadores, não é muita coisa para um único partido coligação que tem outros 15?
JL – Eu acho que há momentos em que a gente está com força para tomar essas atitudes. E hoje o PT no Acre tem força política para tomar essa decisão. Mas não são em todos os momentos que a gente tem essa força para tomar as decisões que a gente deve toma-la. Eu acho que estamos num momento em que a FPA completa 20 anos e que é preciso animar a militância de todos os partidos garantindo representatividade política. Os partidos não querem apenas estar no Governo para ganhar e ocupar cargos comissionados. Os partidos querem também protagonizar na política. O nosso partido sempre foi um aliado ao projeto da FPA e se posicionou de maneira firme nos momentos de dificuldades da FPA. Nunca estivemos ausentes nas lutas populares, é um partido que têm dois prefeitos, dezesseis vereadores, um deputado estadual e um federal. Temos militância nos 22 munícipios acreanos com diretórios funcionando durante todo ano. Essa força precisa ser enxergada e ouvida por conta de que não é qualquer força política que tem se comportado como o PC do B.
ac24horas – O fato de 2010 e 2014 o PC do B ter indicado os candidatos ao Senado, Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida, que perderam, é um fator de enfraquecimento do partido nas chapas majoritárias da FPA?
JL – De forma nenhuma porque outros partidos já indicaram senadores, governadores e prefeitos que também perderam. Se a gente for falar dos majoritários da FPA que perderam não dá para contar nos dedos. Então esse não deve ser um fator importante. Mas além dos partidos temos que olhar para a geografia da disputa. Nós acreditamos ser importante um vice da região Tarauacá-Envira que foi onde historicamente garantiram os votos da vitória do projeto da FPA. Porque no Juruá vai ter um candidato a governador que é o Gladson (PP). Na Capital, temos um candidato dessa região que é o Marcus Alexandre (PT). Assim o PC do B está enxergando e reivindicando um candidato do Tarauacá-Envira. Temos dois nomes, o do deputado federal Moisés Diniz (PC do B) que tem um histórico de comprometimento com o projeto da FPA. Além do meu nome, também à disposição para esse debate.
ac24horas – Você tem intenção real de ser candidato a vice? No seu primeiro mandato de deputado estadual isso seria um ganho para a sua carreira política?
JL – A gente tem que estar na vida pessoal e pública pronto para as mudanças e desafios. Quando terminei a minha especialidade médica como infectologista trabalhava nas unidades de saúde cumprindo o papel de salvar vida. Eu estava muito satisfeito. Então fui convidado a ser candidato a deputado estadual. Eu pensei em não ser candidato. Mas topei o desafio, ganhei a eleição e hoje desempenho um papel honrando os votos que recebi. Se a FPA entender que tenho que cumprir o papel de vice estarei à disposição.
ac24horas – Você acha que a escolha do vice vai ficar entre quais partidos da FPA?
JL – Precisamos de uma chapa plural com uma boa representatividade dos partidos.
ac24horas – Em 2016, na disputa da prefeitura de Rio Branco, a FPA optou por uma vice, a Socorro Nery (PSB), que vinha de partidos considerados de centro-direita, PSDB e PMDB. Com esse desgaste dos partidos de esquerda você não acha que a tendência é também colocar alguém com esse perfil?
JL – Esse é um momento de crise política e de credibilidade. Acho que o vice que cai bem é o que tem serviço prestado, empenho, compromisso com a população e, claro, aquele que tem votos também. O vice não pode atrapalhar, porque isso cria dificuldades para o candidato a governador. Agora, se conseguirmos colocar um vice que além de não atrapalhar possa trazer votos, ajudar no debate e apresentar projetos acho que essa é uma junção que ajuda muito.
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