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Deputados estaduais do Acre se posicionam contra a aprovação do ‘distritão’ para as eleições

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Os deputados estaduais Gerlen Diniz (PP) e Raimundinho da Saúde (PODEMOS) anunciaram na manhã desta quarta-feira (16) posição contrária ao chamado “distritão”, sistema pelo qual são eleitos para o Legislativo os candidatos mais votados em uma determinada região para 2018/2020 e o sistema distrital misto a partir de 2022, quando metade dos deputados (federais e estaduais) e vereadores seria eleita por meio de listas fechadas; e a outra metade seria composta pelos mais votados em cada região eleitoral.


Para Gerlen Diniz, os cacique da política brasileira estariam usando a reforma política como uma manobra para ficarem ‘Ad aeternum’ nos cargos. “Essa medida que deve ser votada no Congresso é extremamente prejudicial à democracia, prejudica enormemente a sociedade. O debate é feito com enganação ao eleitor. Eles querem aprovar mais de 3,5 bilhões para gastar em campanhas políticas. Acompanho o posicionamento dos partidos de esquerda que desaprovam essa reforma do jeito que está sendo feita”, enfatiza.


O progressista afirma que seu posicionamento não seria em razão ao número de votos que alcançou na sua eleição para deputado estadual. Ele afirma que mesmo que tivesse sido no sistema “distritão”, ele estaria na vigésima terceira colocação, portanto, ocupando a penúltima colocação entre os 24 eleitos para a Assembleia Legislativa do Acre. Quem também é contrário ao novos sistema de votaçãoo que deverá ser aprovado na Câmara dos Deputados é Raimundinho da Saúde, que foi veemente ao repudiar ao “distritão” e o distrital misto.

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Raimundinho foi eleito por um partido considerado nanico da Frente Popular do Acre (FPA) impulsionado pela força da legenda da coligação comandada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). “Sou contra a reforma como querem fazer, colocando proteção aos que estão lá para voltar ao mandato na maneira mais absurda possível. Não podemos concordar quando a democracia é deixada de lado em detrimento das vontades dos velos caciques donos de grandes partidos que pensam em se perpetuar nos mandatos”, destaca o parlamentar.


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