Uma fonte que faz parte da assessoria do governador Sebastião Viana (PT) denuncia que a ex-prefeita de Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB) “cobrou a primeira fatura” do chefe do executivo, após declarar seu apoio, em Sena Madureira, à Frente Popular do Acre (FPA) e à candidatura ungida pelos cardeais petista que entrará na disputa pelo governo do Acre contra a possível candidatura de Gladson Cameli, que seria desafeto da política tucana.
De acordo com informações da fonte ligada ao chefe do executivo, Toinha Vieira exigiu atendimento especial no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) para o filho que foi baleado com um tiro de raspão na cabeça. Tasso Vieira, filho da ex-prefeito de Sena Madureira, Toinha Vieira foi baleado na cabeça, na noite de sexta-feira (4) de agosto, durante uma tentativa de assalto, quando estava num bar e foi atraído por duas mulheres para uma emboscada.
Segundo a fonte de ac24horas, logo após Tasso Vieira ser transferido para Rio Branco, apesar de não correr risco de morte, Toinha Vieira teria exigido que seu filho fosse colocado em um quarto individual do hospital público. Procurada pela reportagem, Toinha nega com veemência que tenha recorrido a favores usando o prestígio político de sua família. “Não sei quem foi a pessoa que fez a denúncia, mas ela faltou com a verdade e não tem respeito e humanidade com o próximo”, diz Toinha.
A ex-prefeita nega que tenha pedido qualquer tipo de atendimento especial para seu filho ou tenha recorrido a favores políticos. Toinha informa que chegou a pedir para levar o filho para fazer tratamento em casa. A recomendação para tirar Tasso Vieira do setor de traumatologia teria sido feita pelos próprios médicos que o atenderam, dada a gravidade do ferimento e a ocorrência de uma possível infecção, já que, de acordo com ela, a bala está alojada na cabeça de seu filho.
“Quem faz esse tipo de denuncia não tem Deus no coração. Os médicos disseram que o caso do meu filho é grave. Que um em um milhão consegue escapar com vida quando recebe um disparo de arma de fogo na cabeça. Não pedi apartamento especial para meu filho, isso não procede. Quem recomendou a remoção dele do setor de traumatologia foi a médica que atestou a gravidade e argumentou que o setor estava ficando lotado com a cada momento chegavam mais pacientes”.
O denunciante alega que Toinha Vieira teria declarado que seu filho não poderia ficar com outros pacientes pois teria medo de Tasso Vieira pegar infecção. Apesar de o atendimento do SUS garantir, teoricamente, melhor qualidade para os pacientes não disponibiliza de apartamento individual para pacientes, mas de acordo com nossa fonte, Tasso Vieira está sozinho em quarto de isolamento no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco.
“Meu filho escapou por um milagre. Ele está no hospital fazendo uma medicação para evitar uma infecção na cabeça. A bala ficou alojada, e os médicos acreditam que ele precisa permanecer internado até que não tenha mais nenhum tipo de perigo. É triste perceber que tudo que acontece no estado é politizado. Eu sou mãe, evangélica temente a Deus, jamais faria nada para obter benefícios com expedientes escusos. Fico chocada com esse tipo de denúncia”, acrescenta.
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