O PT vai com tudo em 2018 para assegurar a continuidade no poder. Dois motivos básicos nortearão o partido na campanha. Se o candidato ao governo a ser lançado for derrotado uma legião de petistas que há duas décadas ocupam cargos de confiança estarão no olho da rua. A maioria tem outro emprego, mas com salário bem inferior ao que recebem nas secretarias do governo. E não terá como serem abrigados na prefeitura de Rio Branco, que está com seu espaço de cargos comissionados saturado. Além de que, o governador Tião Viana não vai querer ser o governante que perdeu a eleição e tirou o PT do poder. Se isso ocorrer, muitos dos que o paparicam hoje estarão esbravejando contra ele. Sem falar que, quem ganhar vai querer fazer uma devassa nas contas governamentais. A eleição de 2018 será a mãe de todas as batalhas para o PT. Não esperem um Tião Viana passivo na campanha, mas aguerrido. E por tudo isso a oposição não espere uma eleição fácil, mesmo com um bom candidato ao governo.
Gato escaldado……..
Um amigo parlamentar do PMDB fez ontem, pela manhã, o seguinte comentário sobre a entrada do Márcio Bittar no partido, para ser candidato a senador. “O medo é que ele faça como na primeira vez: assim que se elegeu deputado deixou o PMDB. E que sendo senador, queira tomar o PMDB do Flaviano Melo, como tentou fazer com o Rocha, no PSDB”.
Questão de honra
O PRB está recompondo os seus diretórios no interior, com filiações estratégicas, para ancorar a candidatura a deputado federal do vereador Manuel Marcos (PRB). A direção nacional do PRB colocou a eleição de Marcos como prioritária no mapa nacional e como questão de honra.
Bagatela financeira
Os deputados aprovaram na comissão da Reforma Política uma verba de 3 bilhões e 600 milhões de reais para custear as campanhas dos partidos em 2018. Com uma decisão deste naipe vergonhoso ao que parece a Lava-Jato não está servindo de exemplo para essa turma.
Livre para mudar
Como o vereador Carlos Juruna foi eleito pelo PSL dentro do contexto de aliança com a FPA, a quebra desta aliança lhe dá a garantia jurídica de mudar de partido sem perder o mandato.
A questão é esta
Resta saber que partido vai querer o vereador Carlos Juruna, que ainda está com o mandato na pendura, condenado criminalmente e com grau de recurso em instância superior.
Recuso discutir à luz de religiões
Não entro no debate sobre a liberação da maconha, tema defendido pelo deputado Daniel Zen (PT), no contexto do radicalismo religioso, a discussão deve ser no âmbito da saúde pública.
Falta de argumentos
Querer discutir à luz da religiosidade, respeito, mas me recuso a entrar por este viés.
Fenômeno climático não tem partido
No governo Dilma o Rio Madeira não teve uma seca e uma cheia recordes e houve o desabastecimento no Estado? Não vi ninguém do PT culpando a Dilma. Como o Rio Madeira caminha para outra seca recorde, a culpa é do presidente Temer?. Sejamos ao menos inteligentes nas críticas. O debate pode ser político, mas em cima de fatos reais.
Meu bolso primeiro
A parte mais dolorida do corpo humano é o bolso. O Diretor Pedro Longo deve ter pensado nisso, porque se permanecesse no PSL, com este na oposição, seria demitido do DETRAN.
Deve ter levado uma chamada
Como o presidente do PHS, Manoel Roque, não falou mais nada sobre a candidatura a senador do empresário Jarbas Soster (PHS) foi por, no mínimo, ter sido chamado na catacra pelo militante Cesário Braga (PT), para cessar com a graça de uma nova candidatura ao Senado.
Chance pequena
Ainda porque a chance de sucesso da candidatura de Jarbas Soster ao Senado seria mínima.
Secretarias loteadas
O PT já definiu que secretária estadual apoiará cada candidato a deputado estadual, para um não entrar na área do outro. O método funciona para os cargos de confiança do governo e PMRB. PT só apóia o PT. Os demais parceiros da FPA, não esperem nenhuma ajuda do poder.
Questão da DNA
Os dirigentes do PT têm no DNA nunca cumprir o que prometem aos seus aliados. Aos dirigentes dos partidos nanicos só resta lamuriar, porque para brigar por tratamento igualitário no poder teriam que entregar os mixurucas cargos dos familiares.
Prazo de validade
Os dirigentes maiores do PT só cumprem parcerias durante a campanha política. Cumprir palavra é coisa muito rara entre eles, de se contar na palma de uma mão os que diferem.
Raimundinho da família
Não dou a autoria por não me lembrar quem fez o comentário cômico no Face: “o deputado Raimundinho da Saúde deveria chamar-se Raimundinho da Família”. É uma alusão por ter o parlamentar empregado toda a família em cargos de confiança no governo.
Festa vermelha
Neste sábado, em Brasiléia, tem plenária do PT com os quatro pré-candidatos a governador pela FPA, Daniel Zen (PT), Marcus Alexandre (PT), Emylson Farias (PDT) e Nazaré Araújo (PT). A anfitriã, prefeita Fernanda Hassem, prepara a uma grande festa para o ato político do PT.
O jogo não começou
O deputado Ney Amorim (PT) tem usado como estratégia os bastidores. Sabe que não é chegada a hora de colocar a campanha na rua, o que deve acontecer quando for definido de forma oficial quem será o candidato a governador da FPA.
Campanha aberta
Falando nisso, o senador Jorge Viana (PT) colocou o prefeito Marcus Alexandre debaixo do braço e caiu no mundo fazendo campanha. Jorge é o maior defensor da sua candidatura ao governo.
Fim do ganha pão
Muitos dirigentes dos partidos nanicos esperavam a eleição para montar uma chapa grande e com isso conseguir dinheiro de quem ocupa o poder sob o argumento de “bancar a campanha”. Vi neguinho pegar de 400 mil reais. Com o “Distritão” acaba com essa boquinha.
Caiu o vice
Caiu também na comissão que elabora o novo projeto de Reforma Política, a figura do vice. O vice é um cidadão ou uma cidadã que só tem o seu voto e acaba sendo presidente, prefeito ou governador. Todo mundo para ocupar um mandato tem de ser votado pessoalmente.Mas depois voltaram atrás e retornou a figura do vice.
Fase de apresentação
O ex-prefeito Vagner Sales tem sido o cicerone de apresentação nos diretórios do PMDB do Márcio Bittar, como o candidato a senador pelo partido. Márcio já foi deputado estadual pelo PMDB e saiu sem avisar assim que se elegeu. Este é o temor que ronda alguns peemedebistas.
Rondas políticas
Enquanto o prefeito Marcus Alexandre (PT) toma o rumo de Brasiléia, neste sábado, uma caravana de políticos com o senador Gladson Cameli (PP) foi para Feijó e Tarauacá. São as pré-campanhas que estão a todo vapor. Um leve ensaio para o que vai acontecer em 2018.
Retomou a maioria
O prefeito de Senador Guiomard, André Maia, enfim entendeu que vale mais o diálogo do que a briga e conseguiu formar uma maioria na Câmara Municipal. Ficará mais livre para governar.
Parece definido
Dentro da oposição parece definido que se terá apenas duas candidaturas a senador, a do Márcio Bittar pelo PMDB e a do senador Sérgio Petecão pelo PSD. Devem brigar por uma vaga, pois, dificilmente, a FPA deixará de eleger um senador. O jogo que está na mesa é este.
Episódios lamentáveis
A mesa diretora da ALEAC deveria selecionar mais os convidados para as sessões solenes. Ontem o que aconteceu no plenário da Casa foi um festival de palavrões nada edificantes.
Vamos seus justos
FHC não fez, o Lula não fez, a Dilma não fez, então se a obra da ponte sobre o Rio Madeira não for concluída até 2018, a culpa também passa a ser do Temer. Não há presidente inocente nesta história que se arrasta há vários governos.
Precisa se reinventar
Na última eleição não teve a votação esperada. O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) precisa se reinventar na disputa de 2018, ampliando os seus espaços para garantir a reeleição. Queira ou não a deputada federal Jéssica Sales (PMDB), quebrou os seus votos no Juruá. Mesmo se reelegendo, talvez, seja esta a última eleição disputada pelo velho guerreiro Flaviano Melo, do “glorioso PMDB” do Dr. Ulisses Guimarães, que saiu da glória para o inferno da Lava-Jato. Flaviano foi um bom governador e um bom prefeito de Rio Branco.