Uma fila quilométrica se forma desde o início da semana, às margens da BR-364, nas proximidades do Rio Madeira, onde funciona a balsa que dá acesso ao Acre, saindo de Rondônia. O problema se dá pela dificuldade que caminhoneiros estão tendo para fazer a travessia do manancial, já que o nível do rio é bastante baixo.
Imagens obtidas pelo site O Alto Acre mostram o quão baixo está o nível dos rios Madeira e Abunã. Além de alimentos, medicamentos também estão retidos na rodovia. E a situação deve se agravar ainda mais nas próximas semanas, já que não há previsão de chuva forte nas cabeceiras dos rios.
A fila, que também é composta inclusive por caminhões tanque, já está próxima dos 10 quilômetros. Sem a travessia, parte do estado acreano pode ficar sem combustível e os supermercados desabastecidos de produtos alimentícios, o que causaria alta nos preços ofertados.
Os caminhoneiros que passam o dia ao lado dos veículos reclamam também da ausência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no local, o que tem causado dificuldade no tráfego, já que o trânsito acaba sem organização, aumentando o risco de acidentes.
“Cadê a Polícia Rodoviária? A polícia militar não é a jurisdição dela aqui na rodovia. O que eles estão fazendo que não estão aqui”, cobra um dos motoristas, revoltado com a espera na rodovia. Apenas os veículos pequenos estão embarcando nas balsas que fazem a travessia.
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