Tenho lá as minhas restrições ao Instituto Vox Populi que fez a pesquisa divulgada pela TV Gazeta. Afinal a empresa já prestou serviços para vários governos do PT, inclusive, do Acre. Mas os números divulgados para governador, em 2018, não fogem muito da realidade daquilo que a gente sente nas ruas. Realmente para o Governo não precisaria de nenhum instituto para saber que o prefeito Marcus Alexandre (PT) tem maiores intenções de votos na Capital e o senador Gladson Cameli (PP) no interior. Um empate técnico entre os dois considero normal nessa altura do jogo. Acredito que a eleição vai ser que nem aquela brincadeira de crianças quando um olha para o outro fixamente e o que piscar primeiro perde. Não vejo favoritos nessa disputa. E vou explicar porque. Alguns acham que o PT depois de tantos escândalos está em decadência no Acre. Só que ainda tem o Governo do Estado, a presidência da ALEAC e a prefeitura da Capital. Isso significa milhares de cargos comissionados e outra ruma enorme de terceirizados que vivem dos cofres públicos. Sem falar que a popularidade do presidente Temer (PMDB) está muito baixa no momento e o PSDB entrou na lama das denúncias com o senador Aécio Neves (PSDB) e parece que vem chumbo grosso para o ministro José Serra (PSDB). Uma vantagem real para o Gladson é o desgaste do PT dando as cartas no Estado por 20 anos. Isso vai pesar porque o poder cansa. Mas os dois jovens candidatos são carismáticos e podem fazer campanhas além das expectativas. Portanto, a campanha, na realidade, já começou e quem jogar melhor nesse próximos 14 meses será o novo governador do Acre.
Ilusão dos números do Senado
Quanto ao Senado, acredito que os nomes dos políticos mais conhecidos dos acreanos prevaleceram, no caso, o senador Jorge Viana (PT) e o Márcio Bittar (PMDB), tecnicamente empatado com o deputado federal Major Rocha (PSDB) como primeira opção. Mas muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. Essa eleição para o Senado será decidida na campanha. O histórico do Jorge Viana ajuda muito, no entanto, o Acre tem um número pequeno de eleitores e fatores “diversos” podem influenciar e muito. Por exemplo, se algum dos candidatos resolver investir financeiramente pesado na sua campanha. Não é difícil criar uma onda influenciada por “vantagens” com um eleitorado que é relativamente fácil de ser “visitado”.
Todos no jogo
Não sei qual será o bater de martelo da chapa de oposição. Mas o fato do Rocha aparecer emparelhado com o Bittar, nessa pesquisa, será mais uma dor de cabeça à oposição. Isso porque o senador Sérgio Petecão (PSD) tem o direito natural de ir à reeleição. A vaga em disputa é entre o Bittar e o Rocha. Por outro lado, o presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT), tem muito poder de fogo guardado. Quando começar a campanha poderá ser uma surpresa. Assim realmente não poderia dizer como comentarista político quem são os favoritos nesse momento. Assim como para o Governo, a eleição do Senado vai depender das campanhas nas ruas para se apontar os dois vencedores.
Na espreita
O Bocalom (DEM) de uma certa foram foi isolado da chapa principal da oposição. Mas ainda pode fazer muitos movimentos que poderão ajudar ou prejudicar os majoritários oposicionistas. Nesse momento, Bocalom como candidato ao Senado na chapa de Gladson ao Governo seria quase impossível. Também não acredito que o convidariam a ser vice. Mas na política tudo é possível. Se, por outro lado, Bocalom criar uma candidatura alternativa ao Governo e outra ao Senado, na minha opinião, ajudará a FPA.
Minerva
A política é muito maluca. Bocalom poderá ser o fiel da balança na campanha da oposição. A matemática é simples, se não ajudar pode atrapalhar e dividir. Ainda que tenha perdido com o tempo parte do seu capital político, mas o Bocalom ainda é querido de muita gente. Não dá para ser jogado para debaixo do tapete.
O perigo para a FPA
Como me parece que o nome ao Governo e os dois candidatos ao Senado já estão decididos pelo PT resta uma “brecha” para futuros problemas, a vice. Aí entram os partidos menores sedentos por um lugar ao Sol, PSB, PC do B e PDT. O fogo amigo destrói mais que as terríveis queimadas que já começaram a arder no Acre. E já vi muito “fogo amigo” inflamado entre os quatro “nomes” que fazem esse “teatro” da escolha do candidato ao PT para o Governo. Uma pantomina burlesca para colocar o Marcus como o ungido da FPA. Mas entre mortos e feridos muitos ainda sonham em ser candidatos a vice.
O perigo da “arrogância”
Agora, entre os candidatos ao Governo e ao Senado, da oposição ou da FPA, quem cair na armadilha de pensar que já ganhou pode se dirigir para o porto para pegar a próxima “balsa”. Não haverá moleza nessa disputa. Cada apoio, cada voto, cada palavra positiva ou negativa fará diferença. Que cada um também cuide do que fala publicamente e do seu comportamento social. Não há espaço para erros e nem escândalos. O jogo será bruto em tempos de redes sociais em que a população fica sabendo do que sai na imprensa institucionalizada e também do que acontece nos bastidores. Não há como esconder nada.
Um passo depois do outro
Quem quiser ser governador ou senador pelo Acre que comece a andar. Converse com as pessoas, faça planejamento e mostre as suas intenções à população. Não tem nada decidido e a pesquisa da Vox Populi mostra isso.
Questão de prudência
Mas fica a sugestão que para as próximas pesquisas mais decisivas e próximas das eleições, quem quiser saber a verdade, contrate o DataFolha que tem sido o instituto que mais acerta resultados no Brasil. Mas nessa pesquisa divulgada não tenho restrição aos números da Vox. Só um detalhe, os números de indecisos são muito pequenos para um pleito com mais de um ano de antecedência.
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