Pesquisa saindo do forno
Hoje teremos números de pesquisas para governador e senador divulgados na TV-GAZETA.
Comendo e lacrimejando
Um dirigente de uma sigla nanica comentou com a coluna que, o PDT é o partido depois do PT quem mais mama no governo e prefeitura. E citou os cargos: DERACRE – Cristovão Pontes, ISE-Rafael Almeida, Segurança Pública – Emylson Farias, Pequenos Negócios – Henry Nogueira, SEMEIA – Abson. E completou: “e o presidente Tché é igual jacaré, comendo e lacrimejando.”
Apenas no nome
O presidente do PDT, Luiz Tchê, define bem a situação política: temos os cargos só no nome.
Bem e obrigada
A pesquisa do DATA-CONTROL que mostra a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, bem avaliada é para a sua equipe comemorar. Mas os números não são os que andaram divulgando. Na verdade a sua gestão tem 72.4% de aceitação. Soma-se apenas o patamar de Ótimo e Bom. Não se soma o Regular. Isso é regra básica na análise de qualquer pesquisa. A verdade é que a Fernanda é uma prefeita trabalhadora e esforçada. Isso não se pode negar.
Fantasia para embalar utopia
Sobre o quesito de que, ela pode influenciar no voto de governador e senador e a mais pura fantasia. O voto majoritário é ligado à empatia do candidato com o eleitor. A influência de quem pede é quase nada dentro do global. Dois exemplos: o então ex-governador Jorge Viana (PT), bem avaliado, não conseguiu emplacar a candidatura do Edvaldo Magalhães a Senador. O Mesmo aconteceu com o Tião Viana em relação à Perpétua Almeida. Foram duas derrotas. A mais votada deputada do Estado, Antonia Sales (PMDB), foi vice do Márcio Bittar na disputa do governo, e a chapa perdeu em todo o Juruá, sua principal base eleitoral. Não se deve delirar com a transferência de votos.
Enfeite de vitrine
Os deputados do PDT costumam dizer que ter um monte de secretarias e nada é a mesma coisa. É como enfeite vitrine, que você vê, mas não pega. Não conseguem enfiar um afilhado, porque o PT dá o cargo de secretário, mas fica com a caneta que nomeia os cargos de confiança.
Como encontro
Quando estou numa roda é que a discussão é política chega a ser impressionante o número de pessoas que dizem que votarão em Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil. Não ficarei surpreso se ele obtiver uma grande votação, no Acre, ou até ser o mais votado. Política é política.
Grupo fiel
Um fator que pesa a favor do senador Sérgio Petecão (PSD) numa campanha é que é trabalhador sem hora para parar e tem um grupo muito fiel que lhe acompanha há tempos. Aliás, a recente vitória do Pastor Pedro Abreu, na eleição para comandar a Assembléia de Deus, lhe beneficia politicamente por ser um dos seus mais próximos aliados.
Decisão coerente
Mais que coerente a decisão do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, de não disputar um mandato de senador. Terá mais espaço para cuidar das candidaturas da filha deputada federal Jéssica Sales (PMDB), que tentará a reeleição; e da mulher Antonia Sales (PMDB) à ALEAC. Soaria com muita antipatia mais um da família sendo candidato.
Grande ganhador
O grande ganhador será o ex-deputado federal Márcio Bittar, que ao se filiar no PMDB pegará um dos maiores partidos da oposição, para ancorar a sua candidatura a senador. Tudo que sonhava. E com isso se livra do incômodo de ser tratado como um estorvo dentro do PSDB.
O nó está atado
Mas a desistência do prefeito Vagner Sales (PMDB) não desata por completo o nó do Senado, dentro da oposição, que continuará sem consenso para lançar apenas dois candidatos a senador. Postulam a indicação ás duas vagas Sérgio Petecão (PSD), Tião Bocalon (DEM), Márcio Bittar (PMDB) e Major Rocha (PSDB). Nenhuma dando sinal de desistência.
Formatando a campanha
José Bestene, Alércio Dias, Osmir Lima, Luiz Calixto e Normando Sales, os nomes escolhidos para pensar a candidatura ao governo do senador Gladson Cameli (PP), continuam se reunindo. Todos com a experiência de mandatos e passagem por cargos na vida pública.
Bela de uma vantagem
Os atuais deputados levam uma bela de uma vantagem na eleição do próximo ano, por terem estrutura de gabinete e feito uma reserva para a campanha. Como a construção civil está parada, não gira dinheiro na iniciativa privada, não será fácil aos novatos arrumar fundos.
Burro na sombra
Quem não sofrerá com problema de estrutura de campanha serão os candidatos a deputado pelo PT, porque o partido está no governo e na maior prefeitura do Estado. O PT costuma ratear bem o apoio das secretarias entre os seus candidatos. Está com o burro na sombra.
Não vai mobilizar
Dos quatro pré-candidatos ao governo da FPA, três já fizeram mobilização e ato de lançamento de seus nomes. O único que não se mexeu foi o prefeito Marcus Alexandre. Talvez, por não achar necessário. Ele está todos os dias nos bairros, fiscalizando obras e fazendo política.
Bem organizado
A EXPOACRE não trouxe grandes novidades, mas em termos de organização foi muito boa.
Tratando de se descolar
Converso com deputados, mesmo no recesso parlamentar, até pela força da profissão, e ouço sempre um mantra de que vão esperar para ver como estará a popularidade dos prefeitos que apoiaram: se estiverem em baixa vão fazer campanhas descoladas para evitar a contaminação. Se estiverem em alta não ajudarão muito. Voto é mercadoria difícil de transferir.
Decisão natural
É uma decisão natural. Porque o prefeito mal avaliado puxa para baixo quem estiver apoiando.
Votos mais disputados
Será no reduto eleitoral de Xapuri, aonde os votos para deputado estadual serão mais disputados, porque quatro parlamentares têm base eleitoral naquele município. São eles: Leila Galvão (PT), Chagas Romão (PMDB), Antonio Pedro (DEM) e Manoel Moraes (PSB).
Consenso de cardeais
As figuras mais expressivas da FPA e da oposição se afinam num ponto: com dois candidatos a governador fortes, somente um ponto fora da curva modificará a tendência de cada grupo eleger um senador. Cada grupo eleger os dois senadores só num quadro conflitante.
Oposição é mais complicada
Na disputa do Senado a FPA está unida em torno de duas candidaturas: Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT). Na oposição está mais complicado por existirem quatro postulantes: Sérgio Petecão (PSD), Tião Bocalon (DEM), Márcio Bittar (PMDB) e Major Rocha (PSDB). Se três ou mesmo os quatro se mantiverem com suas candidaturas a FPA pode ganhar as duas vagas.
Único que levanta a voz
Entre os partidos nanicos o único que foge da rotina é o PHS. Um exemplo é que remando contra a orientação da FPA, pretende lançar num grande ato, o empresário Jarbas Soster ao Senado. O presidente Roque argumenta: – não existem quatro pré- candidatos ao governo?
Tem que ter mão dupla
É da maior hipocrisia quando vejo acusação que este ou aquele político só elege-se comprando votos. Primeiro que você só compra o que está à venda. Não existe corruptor sem corrupto. O que mais se vê nos bairros da capital durante a campanha são listas para a venda de votos. E eleitor se vendendo.
Bem com a tropa
Perguntei ontem a um oficial da PM velho amigo, sobre quais os nomes que estão bem na tropa, como candidatos, em 2018. Citou sem demora: Coronel Ulisses e o Major Rocha.
Uma prova
Indo mais além disse que, se a eleição fosse hoje a oposição ganharia dentro da PM. E citou a vitória esmagadora do sargento Joelso Dias para a presidência da Associação dos Militares. Joelso é do grupo do deputado federal Major Rocha (PSDB).
Perspectiva de poder
A FPA não teve problemas para segurar os partidos nanicos ao redor de sua coligação ao longo das campanhas, porque os candidatos lançados pela oposição não tinham perspectiva de chegar ao poder, porque sempre entraram na eleição como espécies de zebras. E ninguém troca o certo pelo duvidoso. Por isso os nanicos eram tratados pelo PT como serviçais da política. Esta eleição de 2018 é diferente, os nanicos terão que ser bem tratados para não pularem no barco da oposição, que terá um candidato ao governo altamente competitivo.
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