Representantes de pelo menos dez imobiliárias de Rio Branco, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 26ª Região (Creci/AC) e do Iteracre se reuniram nesta sexta-feira, 28, para tratar sobre o processo de regularização fundiária da capital.
Num primeiro momento, governo e prefeitura prometeram regularizar mais de 12 mil lotes na capital. O trabalho envolve um levantamento já realizado, cadastro e georreferenciamento.
“Nosso objetivo é também movimentar o setor imobiliário, indicando o papel de cada um. Esses empresários têm papel fundamental, pois podem intermediar a emissão de outros documentos exigidos pela rede bancária, permitindo o acesso da população a financiamentos e empréstimos”, lembrou Nil Figueiredo, diretor-presidente do Iteracre.
Proprietário da Arras Imóveis, respeitada imobiliária do Acre, o empresário Jurilande Aragão Silva, destaca que a regularização chega em uma boa hora e beneficia principalmente quem não tem condições para bancar a emissão do documento.
“Tem que a haver um abrandamento das leis que regularizam todos os processos dos imóveis. Muita gente não tem condição de proceder com essa regularização fundiária”, alerta Jurilande.
O título definitivo é considerado a certidão de nascimento de uma área de terra e abre a possibilidade de vários benefícios ao contemplado, como financiamentos e empréstimos bancários.
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