Segundo apurou ac24horas, o corpo de Cludinéia foi evado para a cidade de Capixaba, onde vivem alguns familiares da mulher. A mãe será enterrada no mesmo local em que Bruna foi sepultada na quinta-feira passada, dia 27. Já o corpo do pai, Márcio, continua no Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda liberação.
O casal ficou bastante abalado com a morte da filha, mas estava sendo acompanhado por profissionais do Exército que, além de apoiar institucionalmente, mantinha relação próxima com os dois. Ainda na sexta pela manhã, horas antes do casal tornar-se vítima de uma morte voluntária, um pastor evangélico militar e uma assistente social estiveram com os pais de Bruna.
Mas não adiantou. Bastaram alguns minutos para a irmã de Claudinéia, que vive em Capixaba e veio a Rio Branco preocupada com os dois, chegar à casa da família e encontrar os dois mortos logo ao lado da residência. Os registros fotográficos feitos por curiosos não foram divulgados porque, além de antiéticos, não foram autorizados pela família que está chocada com o caso.
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Desde as primeiras conversas da equipe psicossocial do Exército com Márcio e Claudinéia, ficou claro o abalo emocional que os dois estavam sofrendo, mas segundo os profissionais, após longo diálogo, eles aparentaram tranquilidade, o que, quando registrada a morte dos dois, foi por água abaixo.
“Entendemos que um fato como esse não poderia vir a ocorrer. Ao que tudo indica, sim [foi suicídio]. O casal participou do funeral da filha, e nosso capelão e a assistente social fez uma visita hoje pela manhã, na casa deles, e estavam tranquilos”, limitou-se a comentar o coronel Wellington Valone, comandante do 4º BIS.
Segundo apurou ac24horas, os investigadores da Polícia Civil encontraram no local do crime uma carta assinada pelo casal afirmando que a morte dos dois teria sido acertada entre ambos, sem crime ou pressão. Esse bilhete, contudo, está com a polícia e somente após liberação é que poderá ser comentado à população.
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