O deputado federal Major Rocha (PSDB) teve uma agenda com os policiais militares ao lado do senador Gladson Cameli (PP). Durante uma das visitas o senador chegou a dizer que a palavra do deputado federal nesse setor é a sua, ou seja, endossou a liderança de Rocha perante a sua principal base eleitoral. Um sintoma claro de que o presidente acreano do PSDB embarcou na pré-candidatura de Cameli ao Governo do Acre. Com isso, as possibilidades dos tucanos terem uma candidatura própria diminuiu tremendamente. A minha análise é que deverá cair no colo do PSDB uma provável indicação para vice na principal chapa majoritária da oposição. Ficará difícil para o DEM de Bocalom e do deputado federal Alan Rick, por enquanto ainda no PRB, sonhar com um lugar para a disputa do Senado coligados ao PP, o PMDB e o PSD. Restam duas alternativas ao Bocalom, se enquadrar e se tornar candidato a deputado federal ou partir mais uma vez para uma aventura de candidaturas majoritárias com pouca estrutura de campanha.
O tempo passa
Bocalom realmente foi um dos oposicionistas que mais colocou em risco a hegemonia no poder do PT acreano. Bateu na trave em duas eleições majoritárias para governador em 2010 e para prefeito de Rio Branco em 2012. Mas o tempo passou e o quadro político do Estado é outro. Não acredito que possa incomodar com candidaturas avulsas ao Governo e ao Senado do DEM.
Questão de sobrevivência
Se o Bocalom quiser aproveitar o capital político que angariou esses anos todos na oposição terá que pensar bem para dar o seu próximo passo. Se for para uma candidatura majoritária isolada e perder, em 2018, estará fora do jogo político do Acre. Política se faz com vitórias…
O fator “Distritão”
Se realmente prevalecer a tese do Distritão, em que os candidatos a deputado estadual e federal mais votados se elegem, Bocalom tem chances reais. A sua memória eleitoral ainda é grande e poderia conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados.
Recordar é viver
Em 2014, Bocalom foi candidato ao Governo, mesmo com a maior parte dos partidos de oposição em torno de Márcio Bittar (PSDB). É verdade que ajudou a provocar o segundo turno, mas a sua votação foi bem menor do que se imaginava.
Ainda estão rolando os dados…
Alan Rick ainda não se filiou ao DEM. Poderá ouvir o “canto da sereia” e tomar outro rumo. Na política tudo é possível. Terá que se decidir para escolher a melhor casa onde terá chances reais de se reeleger. Se não pode ver a banda passar…
Janela aberta
Haverá ainda muitas reviravoltas na política acreana com a janela para a troca de partidos que se abrirá em março de 2018. É nessa hora que postulantes a vice e suplências vão se mexer para se colocarem num lugar ao Sol…
Questão de segurança
Nessa aproximação de Gladson e Rocha fica claro ainda quem deve dar as cartas na Segurança Pública do Acre, caso a oposição vença a eleição. O Major Rocha tem liderança nas policias e conhecimento do setor. É só somar um mais um.
Jogo certo
O ex-prefeito Vagner Sales (PMDB acertou ao recuar de se lançar ao Senado. A sua filha, deputada federal Jéssica Sales (PMDB) está fazendo um ótimo mandato. Terá ainda muitos caminhos na política. Sem falar na esposa Antônia Sales (PMDB) que deve ser uma das mais votadas para deputada estadual.
Novo caminho
Nesse sentido, Vagner Sales certamente deverá ser um dos coordenadores da campanha de Gladson Cameli no Juruá. Se a oposição vencer também será um dos homens fortes do Governo. Recuou, mas tem um grande capital nas mãos.
Fogo amigo na FPA
A disputa real na FPA será pela vice de Marcus Alexandre (PT). Os nomes prováveis são de Nazaré Araújo (PT), Emylson Farias (PDT) e Márcia Regina, que deve ir para o PSB. Preparem-se para ver muito fogo amigo vindo dos bastidores.
Teve até TV
No ato de filiação ao PDT de Emylson Farias e Cristovam Pontes tinha um detalhe interessante no convite que recebi, o sorteio de uma televisão de 42 polegadas. Esse pequeno detalhe mostra que o PDT vai entrar pesado na disputa de uma das vagas majoritárias na chapa da FPA. Quem quer TV?
Disputa consolidada
Não é difícil chegar à conclusão das principais candidaturas majoritárias para 2018. Gladson e Marcus para o Governo. Ao Senado Jorge Viana (PT), Ney Amorim (PT), Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar pelo PMDB. Restam aos navegantes as disputas pelas suplências e as vices.
Alternativos
A Rede de Marina Silva ainda deverá apresentar nomes para a disputa do Governo e do Senado. Não sei se o PSOL do Acre também vai optar por candidaturas próprias, mas a realidade é que os candidatos com maiores chances já estão no tabuleiro.
Pé na estrada
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB), graças ao seu apoio ao presidente Temer (PMDB), tem conseguido liberar muitos recursos às prefeituras acreanas. Aproveitando a maré favorável tem viajado por todo o Estado. Esteve recentemente em Manoel Urbano, Santa Rosa, onde filiou o vice prefeito, Nego Kaxinawa ao PMDB, e no Jordão. Depois passou por Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Sempre conversando com os prefeitos e ouvindo as comunidades sobre as suas necessidades para conseguir recursos de emendas parlamentares e extra-orçamentários. Está pavimentando o seu caminho para chegar forte à disputa da reeleição.
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