* Por Luiz Calixto
Imagine alguém que lhe deve uma conta, mas você sabe que esta pessoa está passando por sérias dificuldades, como por exemplo o caso de saúde de um filho ou esposa.
Em seguida imagine seu devedor postando no facebook fotos de farras, cervejas, churrascos e modas e você cheirando a vara do Batista.
Pois é.
No primeiro caso você, com certeza, ficará com raiva, mas sua consciência lhe fará entender o momento.
No segundo, nem que a vaca tussa, você aceitará passivamente o deboche do catrepeiro.
Uso esses dois exemplos para falar sobre a credibilidade de governos para adotar medidas amargas, mas necessárias.
Até as crianças do maternal sabem que o PT deixou o pais em cacos, em farelos: corrupção sistêmica, déficit fiscal, desindustrialização, desemprego nas alturas, apenas para ficar naquilo que todos estão carecas de saber.
Veio, então, o impeachment da presidenta Dilma Roussef e com ele um fio de esperança brotava na construção de um novo momento no Brasil.
Sabendo que o Brasil estava na UTI, respirando sob aparelhos, o povo, mesmo trincando os dentes, aguentaria a macaxeira entrar, suportando a dor causada pelas medidas drásticas que deveriam ser tomadas.
Enxotado do poder pelas portas dos fundos, o PT perdeu quaisquer condições para puxar a oposição.
O ambiente político para o conserto dos estragos estava à disposição: PT na lama, país em pedaços e base parlamentar majoritária.
Mas, em pouco tempo, o que se viu foi o “novo governo” ser arrastado para chafurdar no mesmo chiqueiro onde estavam os petistas.
Se as cenas foram armadas ou não, isso pouco importa: 54 milhões de eleitores de Aécio assistiram o primo dele receber 2 milhões de reais e o deputado Rodrigo Loures, um dos homens do presidente Michel Temer, carregando na maior tranquilidade uma mala com 500 mil reais, correspondente à primeira parcela de uma propina quase vitalícia.
Denunciado por corrupção, sem ao menos ficar vermelho, Michel Temer abriu os cofres para comprar o primeiro resultado contra o prosseguimento da investigação.
Como tudo isso o governo ainda se sentiu no direito de aumentar impostos e pediu o impossível: que o povo que entendesse a situação do Brasil.
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