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A oposição é de todos aqueles que não concordam com o sistema que vem sendo tocado pelo PT, dizem dirigentes de DEM e PSDB

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As declarações do pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (PP), durante um almoço com lideranças jovens da oposição, no Mercado Velho, que qualquer outra candidatura ao Palácio Rio Branco pela oposição “tá a serviço do governo” caíram como uma bomba entre os dirigentes de DEM e PSDB – bloco partidário que pretende lançar Alan Rick, como candidato alternativo ao governo do Acre, em 2018.


Segundo o o secretário-geral tucano, Pedro Neto, o Correinha, as lideranças de DEM e PSDB têm legitimidade para apresentar uma candidatura, já que sempre fizeram o contraponto a governos petistas no Acre. “Como é que o deputado Major Rocha, um homem que foi preso, perseguido e apresentou denúncia que condenou Lula, poderia realizar um trabalho para favorecer a administração do PT no Acre?”, questiona.

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Segundo o dirigente tucano, Gladson Cameli faz apenas ilações da atuação de Rocha, já que a FPA por diversas vezes tentou atrapalhar seu trabalho. “Ele fez frente contra o PT na Assembleia Legislativa. Agora, na Câmara dos Deputados, foi o autor de uma denúncia que resultou na condenação do ex-presidente Lula, a maior liderança política desse partido que administra o Acre há quase 20 anos”, ressalta Correinha.


O vice-presidente do DEM, Frank Lima, defendeu Tião Bocalom e Alan Rick, “um deputado que aceitou vir para oposição largando todas as benesses que a FPA oferecia. Ele estava do lado de lá, mas analisou que o Acre precisa de um novo direcionamento e um projeto real que traga o desenvolvimento do Estado com base na produção, geração de emprego e renda e valorização dos Acreanos”, enfatiza.


Segundo Frank Lima, “a unidade não se dá pela boca. Ela se dá com gestos. Não vai ser tentando desqualificar a história do Rocha, Bocalom e Alan Rick, que vamos chegar a essa unidade. Gladson não é dono da oposição. Estamos apresentando uma candidatura alternativa nesse momento que ainda está longe das conversões partidárias. Até lá tem muito tempo para fazer um debate qualificado”.


Os líderes partidários de DEM e PSDB afirmam que colocarão a candidatura para apreciação dos eleitores, caso o nome apresentado não se consolide junto a sociedade, “não teremos problema de apoiar a chapa de Gladson Cameli.  Dentro do que está sendo colocado nós não vamos aceitar que alguém se intitule dono da oposição e passe a tentar desqualificar outros partidos oposicionistas”.


Frank Lima destaca que “A oposição é de todos aqueles que não concordam com o sistema que vem sendo tocado pelo PT. Todos aqueles que querem o desenvolvimento do Estado. Um estado que invista na produção, geração de emprego, renda. Todas essas pessoas que fazem o enfrentamento do desgoverno petista precisam ser respeitadas e merecem voz dentro de um contexto de construção de um novo projeto para o Acre”.


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