O ato em defesa de Lula, em frente ao Palácio Rio Branco, na noite desta quinta-feira, 20, no Centro da capital do Acre, teve forró, apresentação de grupos de capoeira, gritos de “fora, Temer”, rima e, claro, discursos de políticos pró-Lula. Pelo menos três mil pessoas compareceram ao protesto.
Primeiro a discursar, Jorge Viana falou menos que o habitual, mas vitimizou Lula como fez das outras vezes. O senador também aproveitou para criticar o governo Temer e suas reformas.
“A justiça será feita porque o Brasil precisa do Lula. O maior e melhor amigo que o Acre já teve. Ele (Lula) é um sobrevivente desse mundo injusto. Em oito anos se tornou o maior presidente do Brasil. O presidente que mais ajudou a Justiça, o Ministério Público, a Polícia Federal, e olha o pagamento que ele tá recebendo”, afirmou Viana
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana, disse que “parece que muitos esqueceram as coisas boas que o Lula fez por esse país. Lula olhou para os que mais precisavam. Se querem fazer a disputa é no período eleitoral. O povo já decidiu e quer Lula candidato mais uma vez. E eles não querem aceitar”, completou o prefeito de Rio Branco.
O governador Sebastião Viana, acompanhado da primeira dama Marlúcia Cândida, compareceu à manifestação, mas não discursou.
O ato ocorre após a decisão judicial em que Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Jorge Viana ofereceu músicas
Após seu discurso, logo no início da manifestação, Jorge Viana ofereceu a música “O que é, O que é?, de Gonzaguinha, que foi cantada pelo sambista Bruno Damasceno, e o jingle “Lula lá”, que foi cantando por Aarão Prado, aos presentes e ao ex-presidente petista.