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Ação de vândalos e briga na justiça deixam rodovias do Acre sem radares de monitoramento

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Em três pontos das BRs 364 e 317, no entorno de Rio Branco, os radares de monitoramento e controle de velocidade foram destruídos por vândalos. Os equipamentos foram quebrados, jogados ao chão e até alvejados a tiros. A ação criminosa deixou pontos mapeados como de alto risco de acidente expostos a novos registros negativos.


A reportagem do ac24horas percorreu a BR 364 de Rio Branco até o entrocamento com a 317 e de lá até a cidade de Capixaba.


Nos três pontos onde a PRF identificou como de alto risco para acidentes, os três equipamentos foram alvo da ação criminosa de vândalos.

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Na 364, o radar estava fixado a 1 do acesso a estrada de Boca do Acre e foi derrubado a cerca de cinco meses.


Na 317, o primeiro equipamentos a ser alvo do vandalismo estava localizado nas proximidades da Alcoobrás. O segundo, em frente a ZPE de Senador Guiomard. Neste caso, um morador da região contou a reportagem, que o motorista de um caminhão deu ré e derrubou a torre que fotografava os veículo que passavam acima da velocidade permitida, que é de 50 km/h.


Um segundo motorista, também em um caminhão, relatou o morador, tentou derrubar a torre do painel que mostra a velocidade desenvolvida pelo veículo ao passar no local. Apesar do impacto, o equipamento não caiu, mas ficou danificado.


O superintendente do DNIT no Acre, Thiago Rodrigues Caetano, disse que o departamento tem conhecimento dos ataques ao equipamentos e que,infelizmente, não ha como barrar as investidas dos vândalos.


Para piorar a situação, o contrato com a empresa que dava manutenção nos radares acabou e uma licitação aberta em Brasília para reimplantar o serviço se arrasta na justiça por causa de disputa entre as empresas participantes do certame.


¨ O Vandalismo não tem como a gente controlar. Precisamos do apoio da polícia, da PRF, enfim, para alcançarmos um efeito prático. Somente com uma ação conjunta com outros órgãos para identificar e responsabilizar os criminosos poderemos dar um basta nisso. Além disso, a licitação para reativação dos equipamentos está parada na justiça, e por aqui, a gente não pode fazer nada¨, lamentou.


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