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O Reitor Minoru Kimpara deveria ser candidato ao Governo do Acre

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Não tem nenhuma instituição no Estado que tenha sofrido uma transformação tão profunda e positiva, nos mais recentes anos, como a Universidade Federal do Acre (UFAC). Isso se deve a atuação e a capacidade de gestão do atual reitor Minoru Kimpara. Além da mudança visual externa dos seus prédios nos Campus da Capital e do interior, a UFAC melhorou a sua vida acadêmica com o aumento de mestrados e a instalação de doutorados que não existiam. Um outro ponto fundamental da atual gestão foi a interiorização da Universidade. Cruzeiro do Sul tem agora curso de Direito permanente e a possibilidade da chegada da Medicina. O Campus de Brasiléia está se estruturando e existe um empenho para que Tarauacá também tenha seu espaço acadêmico. São muitas as realizações que abrem possibilidades importantes para um novo paradigma de formação profissional para os jovens acreanos. Com seu jeito simples, praticando uma política de diálogo permanente com a bancada federal, Minoru tem conseguido fazer uma verdadeira revolução na UFAC. Essa sua capacidade de gestão deveria se ampliar e ser aproveitada a serviço da população do Acre. Minoru é um nome importante para entrar no debate sobre a escolha do próximo governador em 2018. Uma possibilidade para o Estado dar um passo a mais no desenvolvimento da sua vida social e econômica.


Livre, leve e solto
No momento, pelo que me consta, Minoru não tem nenhuma filiação partidária. Deveria ser convidado pelos partidos para ser ouvido e avaliado. O reitor foi reeleito com 86% dos votos pela comunidade acadêmica que tem cerca de 19 mil pessoas. Algo representativo porque significa votos de formadores de opinião.


Começando pelo final
Um erro que se comete sempre na política do Acre é começar os processos eleitorais por nomes e não por projetos. Assim elegem pessoas mais preocupadas em agradar aos seus grupos políticos do que a população.

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Especulações
Já ouvi dizer que Minoru poderia ser candidato pela Rede e também estaria sendo sondado como possível vice de Gladson Cameli (PP). Pra mim, o Minoru disse que não quer se expor antecipadamente para não atrapalhar a sua gestão na UFAC porque depende de políticos de todos os partidos para conseguir verbas.


Bola nas costas
Recebi a informação de uma fonte confiável que os quatro vereadores do PDT de Cruzeiro do Sul, apoiarão a reeleição da deputada federal Jéssica Sales (PMDB). Isso pode atrapalhar as pretensões do partido de eleger um deputado federal, em 2018.


Bola nas costas 2
Outro pretensão do PDT que poderá ser frustrada é de indicar o candidato a vice-governador na chapa da FPA. Terá a concorrência direta do PSB e do PC do B que também devem apresentar nomes para compor a chapa. Sem falar da possibilidade de uma chapa pura com mais alguém do PT.


Chapa muito forte
Surge a possibilidade de mais um nome forte para compor a chapa de candidatos a deputado estadual do PMDB, o superintendente do INCRA, Eduardo Ribeiro. Somado aos atuais deputados Chagas Romão (PMDB) e Eliane Sinhasique (PMDB), ao vereador Roberto Duarte (PMDB) e a Antônia Sales (PMDB), o PMDB terá um time pra ganhar campeonato.


Quem se beneficia
Desses cinco nomes de pesos pesados para estadual, quatro deles apoiarão a reeleição do deputado federal Flaviano Melo (PMDB). Evidentemente que Antônia Sales estará com a filha, Jéssica Sales. Mas as perspectivas de crescimento do PMDB na ALEAC são bastante reais.


O fim dos “nanicos”?
Se o Congresso Nacional aprovar o “Distritão” que elege os deputados estaduais e federais mais votados, sem a possibilidade de coligações, os partidos “nanicos” poderão entrar em decadência. Nesse caso, a tendência são os partidos maiores conquistarem a maioria das vagas.


Questão de governabilidade
Com quase 40 diferentes partidos representados atualmente no Congresso Nacional fica difícil para qualquer presidente da República governar. A gestão vira uma banca de negócios para agradar os pequenos partidos que trocam votos por vantagens inconfessáveis.


Mudança de patamar
Alguns partidos “nanicos” souberam aproveitar os tempos de “vacas gordas” para se fortalecerem. Dois casos notáveis são o do PRB e o do PODEMOS que, inclusive, terá o senador Álvaro Dias (PODEMOS) como candidato a presidente da República.


Indo pelo ralo
Mas muitos outros “nanicos” podem começar a rezar antes dos seus funerais. Sem representatividade no Congresso Nacional os repasses da verba partidária caem bastante. Como a maioria desses partidos funciona mesmo como bocas famintas das sobras da mesa a tendência é desaparecerem.


Surfando na onda
O líder do Governo na ALEAC, deputado estadual Daniel Zen (PT), está aproveitando bem a sua indicação com um dos pré-candidatos da FPA ao Governo. Tem promovido palestras e encontros para debater um projeto de gestão. Se não for o indicado deverá se reeleger com tranquilidade.


Sairá fortalecida
A vice Nazaré Araújo (PT) também promove um encontro com a militância da FPA, no próximo dia 20, no Afa Jardim. Vai esbanjar a sua simpatia e conquistar muita gente com o seu conhecimento de gestão. Nazaré tem a cabeça arejada e faz política com o coração e não com o fígado. Se não for a indicada da FPA ainda terá muitos caminhos a seguir na sua vida política.


Janela aberta
As articulações para os candidatos a vice e ao Senado, tanto da FPA quanto da oposição, passarão pela “janela” de mudanças de partidos que se abrirá em março de 2018. Por exemplo, se o deputado estadual Jonas Lima (PT) resolver mesmo lutar para ser vice, o que não acredito, poderá ir para um outro partido para compor a chapa. A FPA realmente precisa de alguém do Juruá para ser vice. Por outro lado, Gladson Cameli poderá sugerir que alguém da Capital se filie a um partido de oposição que lhe seja conveniente para ter o seu vice. Assim vida que segue no aguardo de novos capítulos para 2018.

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