Foi aprovado nesta terça-feira, 11, pelo Senado, o texto da reforma trabalhista. As mudanças vão virar lei depois da sanção do presidente Michel Temer.
A reforma traz novas definições sobre férias e jornada de trabalho, por exemplo. Foram 50 votos favoráveis e 26 contrários.
Do Acre, dois senadores, Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD) votaram pela reforma. Jorge Viana (PT) foi contra.
O petista considera a aprovação um “atraso” do “governo Temer que não tem condição nenhuma de fazer reforma”. “Essa reforma fragiliza a relação de trabalho entre empregado e empregador”, disse. “Sou a favor de Diretas já! Reforma Trabalhista que mordernize as relações de trabalho”, acrescentou.
Sérgio Petecão (PSD) disse que votou a favor depois de ouvir pequenos empresários e as entidades que representam os comerciantes.
“Se o Michel Temer me pedisse pra eu não votar mesmo assim eu votaria. Eu acredito que nós aprovamos uma reforma que vai criar oportunidade de emprego principalmente para a nossa juventude. Hoje, a lei que rege a CLT intimida o empresário”, justificou Petecão.
Gladson Cameli economizou nas palavras. Acusou o PT de fazer “politicagem” e disse que sempre defendeu as reformas.
O progressista acredita que o Senado aprovou “o melhor para o trabalhador” e afirmou que o presidente Michel Temer terá a oportunidade de “vetar o necessário”.
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