Menu

Pesquisar
Close this search box.

Partidário de Temer, presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul diz ser contra privatização da Eletrobras

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares (PMDB), afirma ser contra a proposta de privatização da Eletrobras Distribuição Acre (antiga Eletroacre). O projeto é de autoria da equipe econômica do governo de Michel Temer, do qual o parlamentar é correligionário e aliado, e foi anunciado em setembro do ano passado, em solenidade no Palácio do Planalto. Sindicalistas do setor elétrico no Estado asseguram que a privatização acarretará demissões em massa e reajuste nas tarifas cobradas do consumidor.


No último dia 2, a Câmara realizou a primeira audiência pública sobre a venda da distribuidora. A iniciativa decorreu de um pedido do deputado federal Moisés Diniz (PCdoB).


“Não participei dessa primeira rodada de discussão sobre o assunto porque ela coincidiu com o encontro que tivemos em Brasília com o ministro das Minas e Energia [Fernando Coelho Filho], para tratar sobre a tentativa de mineração de ouro no Juruá”, justificou Romário Tavares.

Anúncio


Ainda assim, ele assegura estar a par do assunto e anuncia uma segunda audiência pública sobre o mesmo tema para o dia 5 de agosto.


Sobre a postura contrária a uma proposta do governo do próprio partido, Romário a justifica com um discurso favorável aos consumidores acreanos. “Se for pra penalizar a população com demissões e aumento na conta de luz, sou contra”, enfatiza.


Pacote das privatizações


A Medida Provisória 735/2016, aprovada pelo Senado em outubro do ano passado, prevê a venda das concessionárias de energia elétrica de seis Estados das regiões Norte e Nordeste. Estão na lista, além do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí – os primeiros a vivenciarem o processo de desestatização proposto pelo governo.


Segundo dados da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), que congrega sindicatos do setor elétrico, 7,5 mil empregos estão ameaçados com a medida.


O secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, Paulo Pedrosa, admitiu na semana passada ao site G1 que o custo da energia poderá subir a partir da desestatização, prevista para o começo de 2018.


Segundo Pedrosa, porém, o governo estuda a desoneração de impostos sobre o consumo de energia para compensar esse possível aumento.  


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido