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A Segurança por outro ângulo do debate

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A classe política cobra e denuncia nas sessões na Câmara Federal e Assembléia Legislativa. Raro o dia que não há uma execução e um assalto. E raro o dia que a polícia não prende bandidos, apreende armas e drogas. O governo comprou novas viaturas e equipamentos, como armas e coletes à prova de bala. Mas a barbárie continua. O deputado Daniel Zen (PT) fez uma análise mais realista deste quadro, ontem na ALEAC. Discordou que a causa única deste processo em que vive o Estado é pelo desemprego. Citou vagas no Centro de Línguas, como fator profissionalizante, estágios de empregos no programa Jovem Aprendiz, recentes concursos com oferecimento de centenas de vagas na PM e Polícia Civil, escola em tempo integral, entre outros pontos. Mas ponderou que, a facilidade em ganhar dinheiro rápido e fácil com a venda de drogas acaba atraindo o jovem por ser ao curto prazo. Para ganhar uma profissão e entrar no mercado de trabalho demoraria muitos anos. E muitos não resistem o atrativo. E sem falar que o Acre tem uma fronteira porosa com produtores de cocaína como Peru e Bolívia, que não é vigiada pelas forças federais como deveria ser. Isso não implica que se aumente a ação policial, como vem sendo feito. Não se pode falar em violência sem olhar todo um contexto, disse Zen (foto) em sua fala. Esta foi talvez a análise mais fria e realista que já se fez na ALEAC. Eu coloco mais um ponto neste debate: o desestímulo das forças policiais com as “Audiências de Custódia”, que, geralmente liberam a maioria dos que são presos nas ações.


É muita gente fora da rua
O deputado Gehlen Diniz (PP) trouxe ontem um dado que, no mínimo merece ser encarado como demasiado, no momento que mais se precisa de policiais nas ruas no combate ao crime. Existem 300 policiais militares com desvio de função, lotados em órgãos estaduais e fora da tropa. É muito PM nos gabinetes. É muito PM fora das ruas.


Mais que um batalhão
Muito mais que alguns batalhões da PM espalhados pelos bairros. Isso é injustificável!


Cena interessante
A eleição em Sena Madureira deverá ter uma cena inusitada e interessante. A ex-prefeita Toinha Vieira (PMDB) numa passeata do candidato ao governo do PT e em outra passeata da oposição carregando a bandeira do deputado federal Major Rocha (PSDB) para o Senado.


Tudo muito confuso
Será uma saia jus ta para quem estiver na direção do PSDB, em ver uma das maiores lideranças do partido em Sena Madureira, Toinha Vieira, com a bandeira do governo em um dia e a bandeira da oposição no outro. Na política não há como se servir a dois senhores.


Tudo pode
Mas no PSDB do Acre, que nem presidente tem, de nada se pode estranhar.


Petecão está certo
O senador Sérgio Petecão (PSD) tocou na ferida ao declarar que o PT é contra a extinção da contribuição sindical por ser a válvula de escape para financiar o MST e a CUT em suas manifestações ruidosas e nem sempre pacíficas. É exatamente este o cerne da questão.


Galinha dos ovos de ouro
A contribuição sindical é a galinha dos ovos de ouro dos movimentos sociais ligados ao PT.


Existe um sentimento
Converso com muitas pessoas das mais variadas camadas sociais, até pelo fato de ser jornalista, e pelo que ouço em todas estas conversas é que a candidatura ao governo do senador Gladson Cameli (PP) será muito forte em qualquer contexto que vier a ser a eleição.


Adversário a ser batido
O adversário a ser batido na eleição do próximo ano pelo senador Gladson Cameli (PP) não será o candidato a ser lançado pelo PT, mas as brigas internas dentro da oposição, que acabam por contaminar o ambiente em qualquer campanha política. Não conseguem se entender, nunca?


Uma questão séria
O governo fala tanto em desenvolvimento do setor produtivo, mas está deixando no sol sem cobertura os produtores de banana de Acrelândia, que em sua maioria não está nem colhendo para não ter prejuízo. E o governo não move uma palha para ajudar. A denúncia feita ontem pelo deputado Nelson Sales (PP) retrata com tintas reais este problema. O abandono é total.


Que coisa impressionante!
Para a direção nacional do PSDB o diretório regional do Acre não existe. Tiraram o deputado federal Major Rocha (PSDB) da presidência e o cargo continua vago. Hoje não tem quem tenha alguma voz ativa no partido, porque simplesmente a executiva regional foi desfeita. Que esculhambação! Que coisa mais impressionante!


Agora é com o relator
Não sei se o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) é apreciador de pizza. Mas já está em suas mãos tudo a respeito da venda de casas no chamado escândalo da SEHAB. Cabe a ele destrinchar o inquérito e começar para valer a CPI fazendo convocações de envolvidos.


Na Câmara Municipal saiu do forno
Na Câmara Municipal a pizza da CPI dos Transportes saiu do forno. Em seu Relatório o vereador Jackson Ramos (PT) chegou à conclusão que não há nenhuma irregularidade dos contratos entre a PMRB e os empresários. Surpreso? Nem um pouco! Já tinha cantado aqui na coluna que o relatório seria uma espécie de mamão com mel. De PT para o PT. E ponto.


Máquinas na mata
O PT colocou suas máquinas para recuperar ramais, pontes, enfim, assegurar os votos dos trabalhadores rurais que moram na reserva extrativista do Ramal do 84, entre a Brasiléia e Assis Brasil. É que a oposição cresceu muito com a candidatura do sindicalista Açucar.


Quanto amadorismo
A Rua das Palmas e a Travessa Cajazeiras, no bairro da Glória, foram as primeiras das trinta e três vias da Baixada da Sobral a receber pavimentação com asfalto pela prefeitura de Rio Branco, numa promessa cumprida do prefeito Marcus Alexandre. E há quem diga que ganhar eleição do PT será fácil. Quanto amadorismo de alguns na oposição, quanto amadorismo…


Concede cidadania
A oposição pensa que o PT está parado. Para se ter uma idéia o Tião Viana já regularizou no seu governo terras de 40 mil famílias, com a distribuição dos respectivos títulos. Quem recebe não esquece, por se tratar de um ato valorização e cidadania. E são atos que rendem votos.


Agora pode deslanchar
Depois de tornar a prefeitura de Epitaciolândia adimplente o prefeito Tião Flores poderá deslanchar a sua administração com os recursos destravados. Na sua primeira gestão, Flores saiu daquela prefeitura bem avaliado em sua gestão. Tanto que se reelegeu prefeito contra a máquina do PT.


Quanta hipocrisia!
O discurso pega para quem não tem noção de nada, mas ser contra a Reforma Trabalhista com o discurso que vai tirar direitos dos mais pobres é uma tremenda hipocrisia. Não vai tirar nada, mas modernizar as relações entre patrões e empregados. O resto é paternalismo politiqueiro.


Precisam deslanchar
O PT ganhou a eleição para o governo basicamente por sua vitória em Feijó e Tarauacá. Perdeu a eleição para as duas prefeituras, hoje nas mãos da oposição. Ou a prefeita Marilete Vitorino e o prefeito Kiefer deslancham ou a oposição corre o risco de no próximo ano o PT recuperar os dois redutos. Não são boas as notícias que chegam de Feijó e Tarauacá.


Olho nas igrejas
Na próxima campanha as igrejas evangélicas estarão na lupa da justiça eleitoral. Com a desculpa de orar, alguns Pastores levam seus candidatos para os templos e fazem um verdadeiro comício. E não pode. Mas tem sido feito da forma mais escancarada possível.


Ser escada
O deputado Manoel Moraes (PSB), devido sua poderosa estrutura de campanha tem colaborado para afugentar candidatos a deputado estadual. Estão enganando a Delegada Carla Brito (PSB) a incentivando em ser candidata a deputada. Deveria se guardar para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Sem chapa, o PSB vai acabar no chapão do PT, onde só tem cobra criada. Esta é uma situação bastante clara.


Duas mulheres de votos
As deputadas Leila Galvão (PT) e a ex-deputada Antonia Sales (PMDB) deverão ficar entre os cinco candidatos mais votados a deputado estadual na eleição de 2018. Podem conferir no devido tempo. Leila com a força dos municípios do Alto Acre e Antonia Sales com a força do Juruá.


O Senado perdeu a sobriedade
O Senado, que já estava com a sua imagem na lama política, chafurdou ainda mais, quando as senadoras usando do fato de serem mulheres, ocuparam ontem a mesa diretora para impedir a votação da legislação trabalhista. É por este tipo de ato que a credibilidade dos políticos é a mesma de uma nota de 300 reais. Com este pessoal, mudar o Temer vai melhorar alguma coisa? Quando alguém usa o fato de vestir saia para fazer uma violência política, em nada difere de ter sido praticado por homens. O certo é que homens e mulheres se equivalem em baixaria, falta de respeito, principalmente, no Senado que sempre foi uma casa respeitável. As diferenças no parlamento devem sempre ser tiradas no voto e não pela violência da minoria. O Senado perdeu o restinho de sobriedade e o respeito.


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