A coluna tem a informação que a ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) fechou um acordo para apoiar o prefeito Marcus Alexandre para o governo, caso seja o escolhido pela FPA para disputar o cargo em 2018. Todas tentativas de dirigentes da oposição para demovê-la da idéia fracassaram. Por este apoio acertou que, em troca Marcus sendo eleito governador, este lhe apoiaria na próxima disputa da prefeitura de Sena Madureira. A informação foi passada ontem pelo ex-deputado Gilberto Diniz, que ouviu da própria Toinha (foto) a declaração. Mas isso não implicará em ela e seu grupo deixar o PSDB para entrar na oposição, que pretende continuar no partido e ajudar a candidatura a senador do deputado federal Major Rocha (PSDB). Não seria a primeira vez que tucanos e petistas estariam juntos, o PSDB já fez coligação com o PT, que redundou na chapa Jorge Viana (PT) para prefeito e Regina Lino (PSDB) para vice.
Repetindo a dose
Assim poderemos ter com a Toinha Vieira na próxima eleição, em Sena Madureira, uma situação atípica com a repetição de alguém metade tucana e metade petista.
Nazaré continua candidata ao governo
Sobre nota de ontem da coluna em nenhum momento do texto tem que a vice-governadora Nazaré Araújo desistiu da pré-candidatura ao governo. Basta ler. O que houve é que eu faço a coluna e envio, mas a chamada e a manchete são feitas pelo editor do AC24horas, que se equivocou ao colocar uma manchete que nada tem a ver com o texto. Um erro sem maldade. Fica feito o devido esclarecimento: a vice-governadora Nazaré Araújo continua mais do que nunca bela, doce e pré-candidata ao governo. E em momento algum escrevi algo ao contrário. Está reposta a verdade e com pedido de desculpas.
Confronto inevitável
Numa campanha os ânimos sempre estão alterados, não há quem consiga compatibilizar duas candidaturas a um mesmo o cargo, na mesma chapa, do mesmo grupo político. É o caso do ex-prefeito Vagner Sales e sua filha deputada Jéssica Sales (PMDB) e o prefeito Ilderlei Cordeiro com o tio Rudiley Estrela, também disputando a Câmara Federal. As rusgas serão inevitáveis.
Um nome alternativo?
Nada resolvido até o fechamento da coluna sobre a ocupação da presidência regional do PSDB, desde que o deputado federal Major Rocha (PSDB) foi destituído. Aliados do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) apostam que Rocha não volta e será escolhido um nome isento.
Não aceita nem conversar
O deputado federal Major Rocha (PSDB) não aceita nem conversar sobre uma gestão política compartilhada do partido com o grupo do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB).
Não abre mão
O Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agostinho Gonçalves, deverá apoiar Gemil Junior para deputado estadual, Alan Rick a deputado federal e o candidato do PT a governador. Agostinho não abre mão de estar ao lado do governador Tião Viana na campanha do próximo ano.
Plenária do alto acre
O PT, que já fez uma plenária com os seus quatro pré- candidatos a governador no Juruá deverá repetir a dose no Alto Acre, reunindo a militância dos municípios da região, em Brasiléia, para ouvir o Daniel Zen, Nazaré Araújo, Emylson Farias e Marcus Alexandre.
Prepare para mexer na poupança
O ex-deputado Edvaldo Sousa, que já foi escaldado, era para ter medo de água fria. Cometeu o erro de fazer a campanha da reeleição só na base do 0800. Na semana que antecedeu a eleição um arrastão de compra de votos detonou as suas bases, que eram na periferia. Foi derrotado. Quer ser candidato de novo? Esqueça o romantismo e prepare uma boa grana.
Zen continua com a candidatura embalada
O pré-candidato ao governo, deputado Daniel Zen (PT), não ficou só no louro do sucesso da reunião que lotou o Teatrão. Tem feito reuniões periódicas, ontem foi a vez de debater com a militância de Senador Guiomard. Zen é uma das gratas revelações políticas desta nova safra. Além de que, ele tem experiência administrativa, foi um bom secretário de Estado
Com o PT ou contra o PT
Votar pela saída do Temer é votar com a tese do PT. Não existe o chamado meio termo e nem esta história de amor pelo Brasil, a favor das provas e etc, porque este jogo é um jogo político.
Um ponto positivo
O PT, como partido, tem um ponto positivo, o de não abandonar um companheiro, mesmo tendo contra ele vários indícios de ilegalidades. É só ver como exemplo a defesa do Lula. A maioria do PSDB não tem esta fidelidade: é o barco fazer uma fresta e todos pulam logo fora.
Delírio de malária
Os acometidos de malária costumam delirar quando a febre fica alta. É o mesmo delírio imaginar que, o prefeito Marcus Alexandre sairá do PT para disputar o governo por outro partido. Mesmo porque não existe motivo, como o de estar sendo perseguido pelo PT.
Reservo-me ao direito
Por qual razão não acredito que os dirigentes dos partidos nanicos não abrirão mão de indicar os suplentes das chapas do Senado? É muito simples: todos têm cargos no governo e na prefeitura da Capital. Quem tem este tipo de dependência fica sem força de impor nada.
Campanha feroz
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) está numa campanha feroz para deputado federal, mas a continuidade da sua candidatura está umbilicalmente ligada ao deputado federal Major Rocha (PSDB). Se o Rocha disputar o Senado continua, caso contrário Gonzaga não leva avante, porque o Rocha disputaria a reeleição e ambos são do mesmo grupo.
Começa preocupar
A administração do prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, começa a preocupar a cúpula do PT, porque não consegue decolar a gestão. Será preciso de um belo empurrão do governo.
Ataque ao Estado de Direito
Caso se confirme que, o incêndio no prédio do Ministério Público na Cidade do Povo foi criminoso será um fato gravíssimo, porque neste caso se tratará de um ataque ao Estado de Direito e à instituição MP. A Cidade do Povo é uma das regiões mais violentas da Capital.
Mero jogo de cena
Não acredito que o deputado federal Alan Rick deverá levar muito à frente esta história de ser candidato ao governo. Não passa um manjado jogo de cena. Vai disputar mesmo a reeleição.
Só um acidente de percurso
Não há hoje clima na oposição para mais de uma candidatura. E não creio que alguém vá se aventurar, embora seja um direito um partido postular um cargo majoritário. O senador Gladson Cameli (PP) só não será candidato único da oposição por um acidente de percurso.
Fora da disputa
O deputado Gehlen Diniz(PP) sempre sonhou com um mandato de deputado federal, mas não será ainda em 2018 que tentará se viabilizar. Não tem estrutura. Será mesmo candidato à uma reeleição. Aliás, é um dos nossos melhores parlamentares estaduais pela oposição.
CPI de que?
Estão saindo decisões de ressarcimentos financeiros ás vítimas do processo sobre o escândalo da “Cidade do Povo”. Em que colaboraria a “CPI da SEHAB”, neste momento? É a pergunta.
Um nome competitivo
O deputado Nelson Sales acertou ao entrar no PP. O partido, que terá o candidato a governador, não tem um deputado federal, um bom motivo para ser o candidato prioritário da sigla. Em Sena Madureira será bem votado, mas para se eleger tem que ampliar em outros municípios. Será um candidato competitivo e não apenas para fazer número. Sabe se mexer.
Pesquisas definirão
As duas próximas pesquisas que o PT encomendará para o governo terão um peso fundamental na escolha do candidato do partido para suceder o Tião Viana. Servirão para nortear a decisão do governador que, é quem comandará a campanha majoritária.
Continua prestigiado
O deputado federal Alan Rick (DEM) saiu da FPA e nem por isso sofreu um bombardeio de críticas, como seria o normal neste tipo de caso. A coluna tem informação que, a determinação para não bater no Alan veio do andar de cima do PT. Foi isso ou não, está sendo poupado.
Peso fundamental
O peso político da Igreja Universal como nunca estará à prova na eleição de deputado federal no próximo ano, como com a candidatura do vereador e Pastor Manuel (PRB). Na eleição passada teve um peso decisivo na eleição do Alan Rick à Câmara Federal. Alan agradeceu dando as costas. Marcus terá um bom coordenador de campanha, o Diego Rodrigues, muito habilidoso.
Perdeu o seu sentido
Vamos caminhando para o recesso parlamentar e a CPI da SEHAB não deu um passo concreto. Com o processo sobre o chamado escândalo da venda de casas do programa Minha Casa, Minha Vida em pleno andamento, já saindo as primeiras decisões sobre os envolvidos, a CPI, pela demora, pela omissão, praticamente perdeu o sentido de existir. Fizeram um carnaval para que fosse implantada, chegaram até a entrar com um Mandado de Segurança na justiça, já que a sua criação tinha sido barrada pela base do governo. Com que sentido? Para ter um fim melancólico? Mais uma CPi a terminar em pizza. O que não será a primeira e nem a última vez.