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Pacientes do Hospital das Clínicas e Hospital do Câncer correm risco de morte por ineficiência no atendimento, afirmam deputados

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Os deputados estaduais de oposição e situação iniciaram a sessão desta terça-feira (11) denunciando problema na área de saúde pública do Estado. Antônio Pedro (DEM) denunciou que seis equipamentos que realizam exame importantes na Fundação Hospitalar estariam quebrados e a população carentes estaria sem acessos aos exames oferecidos pela no maior hospital público do Estado do Acre.


“Eu tenho recebido muitas reclamações. A gente fica preocupado diante dos vários problemas. Praticamente todos os aparelhos da Fundação estão quebrados. É triste, porque as pessoas mais pobres chegam para fazer os exames e os aparelhos estão quebrados. Por incrível que pareça, falta materiais para exames para diagnósticos simples como o exame do PSA”, destaca Antônio Pedro.

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Segundo o oposicionista, as pessoas que têm condições melhores não procuram mais a fundação, “mas o pobre que não tem condições chega lá e se depara os aparelhos de Retinografia, há três anos não funciona, colonoscopia, Endoscopia, Urografia, Raio X, Eletroencefalograma todos quebrados. O governo deveria olhar com mais carinho para as pessoas que precisam do serviço público”, enfatiza.


Antônio Pedro informou na tribuna da Aleac, que vai protocolar um pedido para fazer uma sindicância na Fundação Hospitalar do Acre. “Vou pedir uma sindicância para apurar o que está acontecendo na Fundação. Solicitei que  minha equipe de gabinete faça um requerimento para saber qual as providências que estão sendo tomadas em relação aos equipamentos quebrados que impossibilitam o atendimento no local”.


O governista Jesus Sérgio (PDT) acompanhou o discurso crítico da oposição e afirmou que a ineficiência do serviço público no Estado emperra o atendimento nos hospitais, destacando a situação do Hospital do Câncer do Acre. Ele relata que a mãe de um amigo, que estava fazendo radioterapia interrompeu o tratamento e espera pela autorização do TFD para tentar continuar em outro Estado.


“É um tratamento continuo que não pode ser interrompido. Quando eu falo na ineficiência, eu quero saber quem vai ser responsabilizado quando essa mãe de meu amigo falecer. Se vai ser o governo, o secretário, quem vai ser? O UNACON está apenas realizando tratamento em pacientes com urgência e emergência, os outros estão sendo encaminhados para tratamento fora do Estado”, diz Jesus.


O deputado questionou ainda o atendimento no TFD. “Tem servidor que quer emprego, mas não quer trabalho. Exatamente ao meio dia não atende mais no TFD. Ora, qual é o serviço público que atende apenas quatro horas por dia? Não existe um negócio desse, só no nosso Acre. É grave o que está acontecendo no nosso Estado”, disse Jesus, ao citar a medica que está sendo processado por se recusar a atender.


“Uma médica fora do estado responde processo por crime doloso porque se recusou a atender uma criança. Quem vai ser o responsável por essas mortes aqui no Estado? Quem não faz o tratamento de radioterapia acaba morrendo. Quem é que está cometendo este crime doloso contra a população? Deus queira que não, mas muitas dessas pessoas que estão sem fazer radioterapia chegarão a óbito”, finaliza.


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