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Em Tarauacá, greve da educação vai completar uma semana sem acordo

Os professores, técnicos e profissionais de apoio da Secretaria de Educação de Tarauacá, no interior do Acre, continuam em greve desde a quarta-feira passada. Eles pedem reposição salarial e lutam contra a queda de cortes administrativos feitos pela prefeita da cidade, Marilete Vitorino (PSD).


Uma das bandeiras é a manutenção do pagamento da insalubridade aos trabalhadores da pasta. Além disso, eles exigem que a prefeita não imponha aumento de carga-horária aos trabalhadores que atualmente trabalham apenas um expediente, quando deveriam trabalhar dois.


“Fizemos várias discussões com a prefeitura, mas nada avançou. Nós fizemos uma propostas, e eles enviaram uma contraproposta. Depois de muito tempo, a prefeita nos chamou e fez uma proposta ainda menor, mexendo nos direitos dos trabalhadores”, diz Lauro Benígno, sindicalista que coordena o movimento grevista.


As decisões de Marilente, na opinião de Lauro, são “radicais” e causaram a deflagração da greve que não tem data para ser encerrada. Todas as escolas, portanto, ficaram fechadas nesta quinta, e a assessoria da prefeita já corre para tentar reverter a situação nada positiva para a gestão que desde o início é envolvida em polêmica com servidores públicos.


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