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Martelo será batido pelo governador

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

Quem em última instância vai decidir o nome do candidato ao governo na eleição de 2018 será o governador Tião Viana. A informação foi passada ontem à coluna pelo pré-candidato a governador, deputado Daniel Zen (PT). Revelou que, os partido da FPA deram aval para Tião comandar e decidir sobre o processo sucessório. Duas pesquisas, uma este mês e a outra em setembro deverão também balizar a indicação. Zen (foto) disse ontem num café da manhã com a imprensa que vai continuar seu trabalho de ampliar os seus espaços dentro das forças políticas que integram o governo petista. Zen é o candidato que mais aglutina apoios dentro do PT, por integrar uma de suas maiores correntes. Considera que a estratégia de ter quatro pré-candidaturas foi uma decisão acertada do governador Tião Viana, por atuar como oxigenação política e fomentar o debate, sem correr o risco de racha entre as candidaturas.


Um dos favorecidos
Para o dirigente petista Cesário Braga, se passar o “Distritão “ – se elegem os mais votados – o PT pode eleger nove deputados estaduais. Para corroborar com a sua afirmação puxa os dados da última eleição estadual em que os candidatos do PT estão entre os nove com mais votos.


Chapa forte
O presidente do PDT, Luiz Tchê, está convicto de que fará uma chapa forte para deputado federal, com os candidatos que não querem se arriscar a disputar vagas no PT, por saber que só serviriam de escada. Descarta qualquer possibilidade do PT interferir para melar a decisão.


Sem pompa
Não foi feita nenhuma festa de recepção, mas o secretário de Segurança, Emylson Farias, já filou-se ao PDT, para sacramentar a sua pré-candidatura ao governo.


Entre tapas e beijos
Essa relação entre o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) e o secretário de Saúde, Gemil Junior, virou uma relação de amor e ódio. Ontem, Raimundinho voltou a lhe criticar, mas no encerramento da sessão me disse que já tinham se acertado pelo telefone.


Não faz dinheiro
A questão de uma secretaria é que os recursos dependem da liberação financeira do governo estadual ou federal, não pode gerar gastos se não existir o financeiro e o orçamentário. E quando não tem o secretário não pode fazer milagres, dinheiro não dá em árvore.


Nem ouvir falar
O jornalista Evandro Cordeiro não quer nem ouvir falar no “Forró do Chocolate”. Passei a noite tocando atabaque no conjunto para ganhar o voto do Chocolate para vereador e só depois que a festa terminou é que veio falar que já tinha candidato, conta Evandro magoado.


Única a escapar
A Sawana Carvalho é a única secretária candidata a deputada estadual que vem escapando das críticas dos deputados estaduais. Tem recebido elogios por sempre atender os parlamentares.


Anotem para conferir
Tenho acompanhado e recebido informações de várias fontes dos municípios. O deputado Jairo Carvalho (PSD) pode despontar na eleição de 2018 como um dos mais votados. Não se dedica apenas à tribuna, nos confins do Acre, onde existir uma igreja evangélica ele já esteve.


Problema antigo
O problema denunciado ontem pelo deputado Nelson Sales de que funcionários que trabalham na sala do Raio-X do hospital de Sena Madureira estão recebendo descargas de radiação é antigo e ninguém resolve. É um risco à saúde. O serviço feito não sanou o vazamento. É a velha história de fazerem o trabalho pela metade e sem qualidade.


Deve ter sofrido um trauma
O deputado Gehlen Diniz (PP) deve procurar um analista. Até hoje está traumatizado com o fato de ninguém do governo ter ido receber o ministro da Saúde, na sua visita a Rio Branco. Rara é a vez que não ocupa a tribuna que não fala desta questão. Vamos virar o disco, Gehlen!


Votou na chapa
Não comete nenhuma inverdade quando diz que o presidente Temer está cercado de uma quadrilha. Mas comete uma infidelidade com os fatos ao não falar também da quadrilha do PT. Aliás, PMDB e PT estão sem moral para ficarem atirando pedras um no telhado do outro.


Desde criancinha
Quem eu encontrei ontem, dizendo que, seu segundo voto para o Senado será dado ao deputado Ney Amorim (PT) foi o velho peemedebista Raimundo Fernandes, que foi candidato a vereador pelo PMDB na última eleição municipal. “Pelo menos o Ney é um cabra de palavra”, disparou.


Não dou nomes para preservar
Já ouvi de um amigo parlamentar da oposição que o seu segundo voto ao Senado será para o deputado Ney Amorim (PT). Pediu-me reserva, por isso não revelo. O jogo do Ney não está errado, o voto dos petistas já tem, precisa conquistar votos além dos muros petistas.


Segredo de polichinelo
O deputado César Messias (PSB) dizer que vai votar pela admissibilidade da abertura de processo contra o presidente Temer na CCJ não tem nada de anormal. César não dá um passo sem consultar os Vianas. Não seria agora que iria votar a favor do Temer. É bem capaz!.


“Nosso novo companheiro”
É como o deputado federal Major Rocha (PSDB) vem sendo chamado pela turma do PT, por entrar na ciranda do “Fora, Temer!” E por ser a favor de abertura de processo contra o presidente. Se o Rocha pensa que, com isso vai conquistar votos petistas, está enganado. E tem mais uma coisa: tem um perfil positivo, não precisa ficar posando para a platéia.


Nicho da oposição
O nicho do seu voto é no eleitorado contra o petismo, na oposição, por isso não se entende votar com os petistas na sua cruzada para tirar o presidente Temer. Rocha, Rocha, não é bom para um político mudar de posição, porque o eleitorado acompanha os passos.


Temeroso com o insucesso
O deputado Jesus Sérgio (PDT) se disse ontem preocupado com a forma como a BR-364 vem sendo recuperada pelo DNIT: “estão tapando os buracos com barro. Passa a falsa impressão de que tudo está bem por estarmos no verão. Temo que no inverno vire um atoleiro”, pontuou.


Não há nem promessa
O senador Sérgio Petecão (PSD) e outro a se mostrar preocupado. “Luis Carlos o dinheiro que está liberado para gastar é 130 milhões de reais, o que é pouco”. Sobre a obra no trecho Tarauacá-Cruzeiro do Sul diz não haver um centavo liberado. “Nem promessa”, lamentou.


Alguma coisa errada
O secretário de Saúde, Gemil Junior, é extremamente solícito. Se lhe ligo para pedir a sua versão sobre uma critica, se não atender na hora, retorna assim que pode. Estranho, pois, a denúncia do líder do PT, deputado Lourival Marques, de que há 9 dias tenta uma audiência e não consegue.


Não inventaria a história
Existe algo por trás deste episódio, porque não creio também que o deputado Lourival Marques (PT) subiria à tribuna para fazer a reclamação pública sem um respaldo em fatos.


Não era novidade
Que o ex-vereador do PSB, professor Roger, estava descontente com a cúpula da FPA se sabia há muito tempo. Prometeram-lhe, entre outras coisas, que seria o vice na chapa do Marcus Alexandre e não cumpriram. A sua filiação no DEM, pois, não se trata de um oportunismo.


Denúncia grave
Esta denúncia do deputado Gehlen Diniz (PP) de que está com seu telefone grampeado e sendo investigado pelo secretário de Segurança, Emylson Farias, é grave, mas deveria vir acoplada a algum fato concreto, mas não veio. Por isso é que deve ser vista com ressalva.


Coisa difícil
Mandei mensagem ontem ao assessor de comunicação da SEGUR, Pedro Paulo, para pegar a versão do secretário Emylson Farias e não houve retorno até o fechamento da coluna. O que é um erro de quem está no poder. O interesse maior deveria ser da parte que foi acusada.


Briga intestina
Hoje foi o desfecho de outras situações, o desabafo do vereador Clésio Moreira (PSDB) contra o vereador Roberto Duarte (PMDB), a quem acusa de desde o início da gestão vir criando a imagem de que não é um vereador confiável para a oposição. O Clésio apenas explodiu.


Aliados nas críticas
Jesus Sérgio, Lourival Marques e Raimundinho da Saúde estavam ontem mais para oposição do que para deputados da base governista, meteram o malho no secretariado do governo.


Briga pelo poder
Em coluna passada tinha alertado que ia começar a chuva de críticas dos deputados da base do governo contra os secretários estaduais que serão candidatos a uma vaga na Assembléia Legislativa. Estão bisando sempre que estes secretários abandonaram o dever de suas pastas para se dedicar apenas às ações que possam lhe render votos. E na medida em que a campanha vai ficando mais próxima a tendência será do tom se elevar. Alguns já estão prometendo denúncias cabeludas. Esta é uma briga que não tem quem aparte, porque se trata da sobrevivência política. Quem tiver couro grosso se prepare que vem mais chicote.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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