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Aécio Neves torna “sem efeito” destituição de Major Rocha do comando do PSDB acreano

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O senador Aécio Neves, presidente afastado do PSDB, pediu que o chefe interino da sigla, senador Tasso Jereissati, torne “sem efeito” o afastamento do deputado federal Major Rocha, do comando do partido no Acre. O anúncio do afastamento foi feito pelo parlamentar acreano há duas semanas, durante entrevista ao Bar do Vaz, no ac24horas.


Rocha, que afirmou ter sido vítima de um golpe, deve, portando, continuar à frente do partido no Acre, pelo menos a até a Executiva nacional do partido se reunir e deliberar sobre o assunto. O jornal Estado de São Paulo deu destaque ao assunto nesta terça-feira, dia 04. Rocha também destacou que a ligação era de conhecimento do colega de partido dele, Márcio Bittar, ex-presidente da sigla no estado.

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“Ao tomar conhecimento na data de hoje de que sua assinatura digital teria sido utilizada sem seu conhecimento para oficializar a medida, o presidente licenciado, Senador Aécio Neves, solicitou ao presidente em exercício, senador Tasso Jereissati, que a torne sem efeito e que o assunto seja submetido à deliberação na próxima reunião da Executiva Nacional”, informou a assessoria do PSDB em nota enviada à imprensa.


Integrante do grupo batizado como “cabeças pretas”, ala de tucanos que defende o rompimento do partido com o governo Michel Temer, Major Rocha acusa Aécio de ter colocado em seu lugar um aliado. O diretor de gestão corporativa do PSDB, João Almeida, disse que foi ele quem usou o login e a senha de Aécio para alterar a composição do diretório.


“O que vivenciamos no partido, infelizmente, foi uma tentativa de golpe. Veja que nos dias 13 e 19 alguém entrou no site do TRE e simplesmente apagou a atual Executiva. No dia 19, tentaram inscrever outra Executiva. O que mais me chamou atenção foi que quem fez isso, segundo o TRE, foi o Aécio, alguém que está afastado da presidência. Informei o presidente, Tasso Jeiressati, que ficou preocupado e tentou resolver esse problema”, disse o deputado federal ao jornalista Roberto Vaz.


Procurado pela reportagem do jornal paulista, Bittar disse que o assunto é uma questão interna do PSDB e não tem relevância nacional. Ele argumentou que o mandato de Rocha tinha período de dois anos e expirou.


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