Durante a agenda do ministro da saúde Ricardo Barros, no Acre, nesta segunda-feira, dia 26, um fato curioso chamou a atenção: o secretário da pasta, Gemil Júnior, não apareceu em nenhuma das agendas, nem no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), nem na Associação dos Municípios do Acre (Amac).
Por diversas vezes, parlamentares, sindicalistas e representantes de movimentos sociais fizeram menção ao nome de Gemil, citando, desde as inovações que ele propôs à Saúde do Acre, até problemas em obras que iniciaram antes da gestão dele e, até agora, não foram concluídas. Algumas, sem previsão.
Na semana passada, Gemil fiscalizou os canteiros de obras, tanto em Cruzeiro do Sul, onde é construída uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), quanto em Brasiléia, onde está sendo construído o Hospital Geral de Brasiléia. As duas obras estão com cerca de 50% das edificações concluídas, e o governo ainda não tem data certa para entrega à população.
Ricardo Barros informou que vai enviar recursos ao estado e aos municípios para investirem ainda mais nos serviços oferecidos à população. O ministro anunciou ainda que vai destacar uma equipe ministerial para avaliar os contratos do Estado do Acre com a União. “Evidentemente existem muitas obras em andamento, e muitas delas o ministério não tem informação. Vamos fazer algumas auditorias nesses contratos aqui citados”.
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