O deputado Nelson Sales (PV) denunciou na manhã desta quarta-feira (21), na Aleac, “que o programa Quero Ler, que tem sido o carro chefe da mídia do governo iniciou o programa as atividades sem o devido planejamento” e estaria devendo três meses de salários aos professores que foram colocados para trabalhar no programa de alfabetização de adultos lançado pelo governado Sebastião Viana.
“O governo não poderia ter iniciado o programa sem ter como pagar os servidores, sem material adequado, merenda e espaços físicos preparados. Tenho que reconhecer que é um programa maravilhoso, mas em Sena, os profissionais estão há três meses sem receber e a secretaria de educação não informou as razões porque não paga os profissionais”, diz Nelson Sales.
Segundo o oposicionista, em no município de Sena Madureira, “os professores estão dizendo que só o compromisso com os alunos não paga suas contas e não coloca comida em suas mesas. A merenda que eles mandam ara uma turma de 16 anos seria dois pacotes de café, três pacotes de biscoito e três quilos de açúcar. Isso, para o mês numa turma de alunos adultos”, destaca Sales.
O parlamentar denuncia ainda que os alunos não têm direito a água mineral. “Eles não estão tendo direito e a gestão da escola não libera a água. A orientação é que os alunos tragam água de beber de casa. Essa é a situação do carro chefe da mídia institucional. É um belo projeto, mas nas condições que estão atuando tem muito professor querendo abandonar”, ressalta o oposicionista.
Para Sales, “a política está solta em cima desse programa e a ideia que se passa é que é um cabide de emprego para ajudar na campanha do ano que vem. Espero que a secretaria possa ter mais sensibilidade com esses profissionais que estão trabalhando, mas não estão recebendo. Os alunos também recebem uma borracha, um caderno e um lápis para seis meses”, finaliza.