Os servidores municipais de Rio Branco cansaram de esperar uma resposta por parte do prefeito Marcus Alexandre e começam a radicalizar a luta pela recomposição salarial. A gota d’água, segundo o comando sindical, foi a suposta negociação de aumento de 70% dado pelo prefeito para os 60 fiscais de tributos da cidade, enquanto os demais 4 mil servidores não têm um centavo de recomposição salarial.
Conforme se lê no documento de convocação dos sindicatos, há meses os sindicatos que compõem o comando de negociação tentam fechar uma negociação com a prefeitura de Rio Branco para repor as perdas salariais.
Mesmo depois de várias tentativas o prefeito Marcus Alexandre não encaminhou uma proposta oficial para a mesa de debates ou sequer respondeu às propostas enviadas. As esquivas por parte do gestor não mais estão sendo aceitas pelos servidores.
Por conta disso, o comando sindical convocou todos os servidores diretos e indiretos (Emurb, Saerb, RBTrans, Fundação Garibaldi Brasil e RBPrev) para participarem de uma paralisação no dia 20 de junho (terça-feira) em frente à sede da prefeitura.
Segundo os sindicatos que compõem o comando único, já são cinco categorias com salários abaixo do mínimo legal e todas as demais com anos sem qualquer tipo de reposição.
O que revoltou mais os servidores foi o aumento para os fiscais de tributos em um momento onde o prefeito diz estar cortando despesas. Marcus Alexandre enviou um projeto para a Câmara de Vereadores concedendo um aumento de 70% para os 60 fiscais de tributos, enquanto o restante dos 4000 servidores não têm sequer resposta aos seus pedidos.
Caso não haja uma resposta coerente por parte do executivo municipal, os servidores podem partir para uma radicalização e pararem as atividades por tempo indeterminado nos próximos dias.
O comando único é composto pelos seguintes sindicatos: Sintesac, Assermurb, Simproacre, Urbanitários, Sintae, Sindifac, Sintraterra e Spate.
O ac24horas procurou a assessoria de comunicação da prefeitura de Rio Branco para comentar o assunto, mas não obteve resposta.
O presidente do Sindicato dos fiscais, Wilson Madeira Carvalho, afirmou a reportagem que sua categoria não recebeu nenhum aumento e que ele iria procurar o prefeito para esclarecer esse assunto levantado pelos demais sindicatos. “Não foi publicado no Diário Oficial. Infelizmente não existe nenhum tipo de negociação sobre esse assunto. Esse beneficio não existe”.
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