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Cariocas misturam Daime com Umbanda e criam nova religião

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Um religião resultado da mistura de ritos de Umbanda com Santo Daime, que é uma doutrina genuinamente acreana, está se expandindo pelo Rio de Janeiro do Acre. Trata-se da Umbandaime, criada no início dos anos de 1980, e tem a Daimebanda. “As duas vertentes das novas religiões, cujos devotos divergem por discordâncias nos modelos de cerimônias, além de estarem presentes em cultos na maioria das seis igrejas do Rio que servem o Daime, já se alastraram por boa parte dos mais de 5 mil terreiros de Umbanda e Candomblé espalhados pelo estado”, conta Francisco Edson Alves para O Dia.


Segundo Alves, o undador e líder, também chamado de padrinho, da Igreja Rainha do Mar, em Pedra de Guaratiba, Marco Grace Imperial, de 59 anos, foi oi responsável por trazer, em 1983, o primeiro garrafão de Daime da Colônia Cinco Mil, em Rio Branco, para o Rio de Janeiro. Daí, sugiram novas igrejas. Ele diz que a ampliação rápida das novas religiões tem infiltrado “aproveitadores da fé”, que chegam a cobrar em torno de R$ 1,5 mil para participações em cerimônias, muitas vezes com duração de até quatro horas. “Isso acontece em qualquer religião. Mas o propósito do Daime é curar amarguras por meio da prática da caridade nas igrejas, que têm cunho filantrópico. Cobrar para se fazer o bem é contra a nossa essência”, lamenta Marco, que, há cerca de 40 anos, comanda no mínimo dois ritos por mês.

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