O promotor de justiça Rodrigo Curti, representante do Ministério Público do Acre (MP/AC), órgão que pede a condenação do jovem Kennedy Magalhães pela morte do cabo da Polícia Militar do Acre (PM/AC), Alexandro Santos, fez uma série de apontamentos durante a audiência de julgamento, iniciada na manhã desta quarta-feira, dia 07.
Kennedy é acusado de ter atirado e assassinado o policial militar. Em depoimento ao juiz do caso, Alesson Braz, o rapaz negou que tenha sido responsável pela morte do militar e afirmou que vinha sendo perseguido por policiais, o que o levou a tentar fugir da cena do crime, segundos antes de o tiro tirar a vida de Alexandro.
Para convencer o júri a condenar Kennedy, Curti apelou novamente para o vídeo amador que mostra toda a abordagem policial e inclusive o momento em que o acusado tenta fugir, é imobilizado e cai ao chão. Em seguida, ouve-se o tiro. Segundos depois, um policial o segura pelo braço, outro o agarra pelo pescoço. Mas o rapaz, ainda no chão, continua gritando e tentando levantar.
Durante toda a exposição do promotor de justiça, Keneddy se manteve de cabeça baixa. O rapaz permaneceu durante toda a audiência cercado por dois policiais militares. O acusado não ficou algemado, e manteve os braços cruzados durante quase todo o tempo do julgamento.