O advogado Sanderson Moura, que defende o jovem Kennedy Magalhães, acusado de matar cabo da Polícia Militar do Acre (PM/AC), Alexandro Santos, falou por cerca de uma hora para desconstruir o discurso feito pelo promotor Rodrigo Curti e provar a inocência do rapaz. O julgamento entrou pela noite em meio à polêmicas e críticas à abordagem da acusação, que pede pena máxima para Kennedy.
“O processo é sempre uma interpretação. Cabe ao Jurado entender. Estamos defendendo a negativa de autoria, e também outra tese subsidiária. Se for para distribuir culpa nesse processo, não só o Kaneddy tem culpa. Naquele momento [da abordagem], ele não estava cometendo crime algum. O homicídio culposo é outra tese pertinente”, acredita Sanderson Moura.
Kennedy é acusado de ter atirado e assassinado o policial militar momentos após uma abordagem de rotina, no meio da rua. Na hora do crime, defendo o Ministério Público, o réu arrancou a arma do policial e, ainda no chão, disparou para cima, atingindo Alexandro. Se condenado, Kennedy pode pegar até 16 anos de prisão.
Sanderson Moura também critica que apenas o réu foi periciado. Para ele, houve falha na apuração das provas, e todos os exames feitos para apontar se ele teria ou não cometido o crime, deram negativos. “Nós estamos questionando isso: por que os policiais não foram submetidos ao exame residuográfico. Isso tiraria a dúvida sobre de onde esses disparos haviam saído”, completa.
Ao defender que o rapaz precisa ser condenado pelo crime, o promotor Rodrigo Curti apelou novamente para o vídeo que mostra toda a abordagem policial e inclusive o momento em que o acusado tenta fugir, é imobilizado e cai no chão.
Nas imagens é possível ver, simultâneo ao som do tiro, que Kennedy está na margem da rua, e que dois policiais tentam, a todo custo, imobilizá-lo: um segura pelo braço, outro o agarra pelo pescoço. Mas o rapaz, mesmo debaixo dos militares, continua gritando e tentando se levantar.
A previsão é que a sentença final do processo seja conhecida ainda nesta quarta-feira, dia 07. Além da imprensa, familiares de amigos, da vítima e do acusado, aguardam dentro e fora do Fórum Criminal, na Cidade da Justiça.
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