-Em política não existe o totalmente descartado. No momento que meu nome foi posto com mais três como opção ao governo é porque autorizei, isso é uma questão somente para se decidir no próximo ano, aduziu Marcus.
O que deu para se notar foi a sua extrema preocupação com os projetos da prefeitura que dependem da liberação de verbas federais, com o plano político nacional adverso, e com os ministérios praticamente parados. Sabe que se não chegar em 2018 com a imagem da prefeitura redonda, a sua chance com candidato a governador diminuirá, já que é a Capital a sua maior base eleitoral.
Até 2018, Marcus não entra no olho do furacão, será um espectador privilegiado.
Pesquisas mostram
Marcus Alexandre é o nome mais forte da FPA para o governo. Mas não tenho plena convicção de que disputará a eleição, porque implicará em muitas variáveis, como deixar a prefeitura em abril e saber como estará nas próximas pesquisas. Pode optar por continuar no mandato.
Não é o preferido
Mas com a mais absoluta certeza, o seu nome, que não é o preferido nos corredores palacianos, só será chamado se as outras opções não decolarem. São os bastidores.
Nunca se cheiraram
O PT de Cruzeiro do Sul com o PT de Mâncio Lima nunca se cheiraram bem. Extemporânea, pois, a reclamação do deputado Jonas Lima (PT) ante a ausência dos petistas do município vizinho, no ato de aniversário da cidade. Na última eleição Jonas elegeu o único vereador de Cruzeiro e derrotou o candidato da direção do PT, o Valdemir Neto, um vereador atuante.
Nunca precisou
Aliás, o deputado Jonas Lima (PT) nunca precisou do núcleo do partido em Cruzeiro do Sul, que sempre lhe foi adverso, para obter uma boa votação naquele município, onde inclusive, o vereador eleito pelo PT foi lançado pelo seu grupo.
Protesto justo
Este protesto do vereador Raimundo Neném (PHS), de que não é chamado para inaugurações de obras municipais fruto de suas indicações, é mais que justo. Alguém está falhando nos convites. O Marcus Alexandre convida para inaugurações de obras até os adversários políticos.
Nasceu morta
A aprovação de eleição direta em caso de vacância do cargo de presidente na CCJ do Senado é uma espécie de vitória de Pirro dos que defendem a idéia. Requer, no plenário, 2/3 dos votos dos senadores. Não tem o apoio do PMDB e PSDB, que são contrários. Esta PEC nasce morta.
Verdadeira maratona
Não é aconselhável tentar ir de carro pequeno para Cruzeiro do Sul porque fica no primeiro das dezenas de grandes atoleiros. O DNIT terá todo verão para dar uma resposta ao problema. Importa mais que as discussões de sexo dos anjos que, se recupere logo esta rodovia.
Sem melindres
O DNIT também não pode se melindrar com as críticas políticas, porque estas refletem o que pensam os moradores ao logo do trecho entre Sena Madureira-Cruzeiro do Sul, o mais crítico.
Fanfarrões da política
Fala-se em eleição direta, em impeachment, mas ninguém encampa com seriedade se fazer uma Reforma Política séria, para corrigir a imoralidade do nosso sistema eleitoral. É muita fanfarronice política. Não fizeram a Reforma Política porque se beneficiam deste sistema.
Não resolve
Antecipar uma eleição direta sem mexer no sistema eleitoral é brincar de fazer política.
Não comove
E não comove quando vejo políticos abrindo a boca e defender que aconteça uma Reforma Eleitoral. É conversa fiada. Não falam sério. Com este Congresso que está ai, não esperem nada a não ser manter privilégios. Ou alguém acha que matarão a galinha dos ovos de ouro?
Fim da farra
O STF, enfim, está acabando com a farra do foro privilegiado, imoral da maneira ampla como se aplicava, gerando no país uma espécie de casta, acima dos demais cidadãos. Decisão elogiável. Pelo menos os votos dos ministros até aqui registrados no plenário foram pela restrição a poucas situações. O Senado também entrou no embalo. Já era tempo.
Leva a campanha
Não sei quantas candidaturas ao Senado pela oposição vão até na campanha. Sei que duas delas dão sinais que, dificilmente, deixarão de ir às urnas: senador Sérgio Petecão (PSD), por já ter mandato, e o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB), com decisão irreversível.
O caminho que resta
Acho que o caminho do Márcio Bittar é ser candidato a senador pela aliança SOLIDARIEDADE-PTB-PPS. No PSDB o clima político é adverso e por isso não restará alternativa a não ser sair.
Situação diferente
Eleição de senador difere da eleição para deputado federal ou deputado estadual. Para o Senado o candidato, além de ter estrutura para visitar todo o Estado, tem que ter um partido forte e, estar ancorado em candidaturas proporcionais. Além da empatia com o eleitor. Que é o essencial. Não basta o cidadão ser qualificado para disputar o Senado com chance de ganhar.
Para Federal basta esquema
Para deputado federal uma base política e certa estrutura podem resolver uma eleição. Olhe o caso da deputada Jéssica Sales (PMDB), se a soltassem em Brasiléia se perdia, mas fez um acordo com o vereador Joelso Pontes (PP) e teve quase 800 votos naquele município.
Será outro nome
Para o deputado Luiz Tchê (PDT), o nome preferencial e único até o momento para ser candidato ao governo é o do secretário de Segurança, Emylson Farias, mas se por qualquer motivo não vier a ocorrer, garante que o PDT buscará outra opção e terá candidato próprio.
Simpatia do homem
Quem conversa com o governador Tião Viana contou que nota nele uma ampla simpatia pela candidatura do vereador Jackson Ramos (PT) a deputado estadual. Se jogar pesado, ele elege.
Revoada de secretários
Em abril do próximo ano haverá uma revoada de secretários para disputar mandatos: Emylson Farias (Segurança Pública), Nil Figueiredo (ITERACRE), Gemil Junior (Saúde), Sawana Carvalho (Administração) e Henry Nogueira (Pequenos Negócios). Voltarão para o mundo real.
Metas no turismo
A secretaria de Turismo, Raquel Moreira, tem uma meta: se preparar para disputar a meia-maratona do Rio de Janeiro. Diz que já corre 16 quilometros diários e toma aulas de boxe para ganhar fôlego. Deve ter autorização do homem. Raquel frequenta o círculo palaciano fechado.
Não é simpático
Em conversas com políticos do PMDB, sempre ouço estímulo a que o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) seja candidato ao Senado. Mas todos ressalvando que será negativo para a sua imagem ter a mulher Antonia Sales (PMDB) disputando a ALEAC e a filha Jéssica Sales (PMDB) a reeleição para a Câmara Federal. Os que fazem esta colocação acham que gerará antipatia.
Sem nenhum problema
Já conversei com o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) sobre esta situação. Não aceita nem discutir a retirada da candidatura da mulher Antonia Sales e tampouco da filha Jéssica Sales. Não vê problema algum em ir para a eleição de senador num contexto muito familiar.
Esperando a mexida das pedras
O PT já definiu oficialmente que os seus dois candidatos ao Senado em 2018 serão o senador Jorge Viana (PT) e o deputado Ney Amorim (PT). Jorge é uma das maiores lideranças do partido e foi um bom prefeito e bom governador. E se destaca no Senado, sempre presente nas grandes discussões. O deputado Ney Amorim (PT) é uma das revelações da safra nova do PT, habilidoso, ao ponto de se reeleger presidente da Assembléia Legislativa com todos os votos da oposição. Levam uma vantagem de ter o apoio da FPA unida. Vão esperar a mexida nas pedras da oposição, principalmente, saber com quantos candidatos entrará na eleição. Se a oposição entrar com só dois candidatos na disputa é possível que cada lado faça um senador. Mas isso só se saberá no próximo ano. Por isso fica difícil avaliar sem saber como estarão as pedras da oposição no tabuleiro do xadrez. Este jogo somente se inicia em meados de 2018.
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