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Ilderlei diz faltar recurso para implantação de Procon, e se nega a falar sobre criação de 616 cargos

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A promessa de campanha feita pelo atual prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), de implantar no município o órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) vai sendo adiada sob a justificativa de que não há recursos nos cofres da prefeitura. O compromisso consta no programa de governo apresentado ao eleitor em 2016 por se tratar de uma antiga reivindicação dos moradores. Além disso, virou projeto de lei depois de aprovado pela Câmara de Vereadores, há mais de oito anos.


Apesar da justificativa dada por Ilderlei, ele continua disposto a nomear 616 pessoas para ocuparem cargo em comissão na prefeitura. As nomeações terão um custo estimado de R$ 8,6 milhões por ano.

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Procurado pela reportagem na última terça-feira, 30 de maio, o assessor de imprensa da prefeitura, Neto Vitalino, prometeu obter uma resposta do gestor peemedebista à questão formulada pelo ac24horas: como pode o município não dispor de verbas para criar e manter o Procon, ao mesmo tempo em que onera o orçamento com a criação de 616 novos cargos?


Na tarde de ontem, a reportagem tentou falar novamente com Vitalino, que não atendeu às ligações. E o mesmo se repetiu nesta quinta, 1º de junho.


Autor do projeto de implantação do órgão de defesa do consumidor em Cruzeiro do Sul, o vereador e presidente da Câmara, Romário Tavares (PMDB), afirma que em Rio Branco a manutenção do Procon fica a cargo do executivo estadual.


Romário sustenta ainda que as solicitações feitas ao governo durante a gestão de Vagner Sales, visando a criação do órgão no município, foram indeferidas.


Essa versão, porém, foi anteriormente contestada pelo atual diretor do Procon no Acre, Diego Rodrigues.


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