Alunos que compõem o Fórum de Cultura, Arte e Diálogo (Facud) da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram nesta terça-feira, 30, limpeza de pichações nos blocos Jorge Kalume e Walter Félix. A ação contou com apoio da Prefeitura do Campus (Prefcam) e foi acompanhada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).
O Facud foi responsável pela realização do Ocupa Coliseu, atividade cultural que aconteceu no campus de Rio Branco na última sexta-feira, 26, mesma data em que ocorreram as depredações ao patrimônio público na universidade.
O reitor da Ufac, Minoru Kinpara, parabenizou a iniciativa dos estudantes em reparar ou minimizar os danos causados ao patrimônio. “É uma demonstração clara do respeito que eles têm pela instituição e de que eles compreendem que a universidade está servindo a eles e pode servir aos filhos e netos deles; é uma instituição pública que precisa ser preservada”, disse. “Nós, da gestão, temos que estimular eventos culturais que sejam realizados com ordem e decência. Cuidamos muito desta universidade e temos tolerância zero com quem destrói o patrimônio público.”
Kinpara informou que existe uma investigação em andamento, feita pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de identificar as pessoas que praticaram o ato de depredação do patrimônio. “Infelizmente, há aqueles que aproveitam um evento como esse para fazer baderna. É um grupo pequeno e não representa o evento nem tudo de bom que aconteceu nele”, ponderou o reitor. “Assim que tivermos as informações que precisamos, iremos tomar as medidas punitivas necessárias para que possamos, acima de tudo, fazer valer o princípio do zelo pelo patrimônio público.”
O presidente do DCE da Ufac, Richard Brilhante, informou que está acompanhando o caso. “Assim que tomamos conhecimento das ações de depredação que ocorreram na noite do evento, fizemos um levantamento e levamos ao conhecimento do Facud, com a sugestão de que procedessem à limpeza dos espaços depredados”, contou.
O ativista cultural Diogo Soares ressaltou que o Facud não compactua com atividades de pichação e depredação do patrimônio público. “No sentido de querer um diálogo que atendemos uma demanda da administração superior e nos prontificamos a tentar sanar os danos causados na universidade”, disse. “O movimento cultural vem para pontuar e retomar um diálogo entre o movimento estudantil e a instituição.”
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